É preciso criar ações concretas para que a representatividade feminina aumente nos pleitos eleitorais

Caminhos da igualdade: avanços e obstáculos na jornada das mulheres na política brasileira

 

 

Em ano de eleições municipais, Barbara Krysttal comenta participação feminina no pleito.

A participação feminina na política brasileira tem sido um tema de crescente importância e discussão. A representatividade das mulheres, tanto em cargos eletivos quanto na tomada de decisões políticas, reflete diretamente nas políticas públicas e na democracia de uma nação.

Embora tenha havido avanços, como o aumento de mulheres eleitas em cargos municipais de 12,30% em 2016 para 15,40% em 2020, os desafios persistem, especialmente quando comparados aos 33,50% de candidaturas femininas aptas. Para combater a sub-representação feminina, a legislação eleitoral brasileira evoluiu, incluindo medidas como destinação de recursos e tempo de propaganda para candidaturas femininas, além da implementação de cotas de gênero.

A Emenda Constitucional 111/21, por exemplo, é uma iniciativa que incentiva financeiramente os partidos a promover candidaturas femininas e de negros, dobrando os votos desses candidatos para distribuição de recursos. Além disso, a violência política de gênero recebeu atenção especial, com novas regulamentações para prevenir e combater atos de violência contra mulheres na política.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de gênero no Brasil, que considera educação, expectativa de vida e renda, mostra disparidades significativas quando fatores como mercado de trabalho, saúde reprodutiva e participação política são analisados, levando o Brasil à 94ª posição. Isso destaca a necessidade de esforços contínuos para melhorar a representatividade e a participação das mulheres na política brasileira.

Neste contexto, conversamos com a Gestora de Políticas Públicas pela USP, Barbara Krysttal, que apresenta perspectivas importantes sobre os avanços e os desafios enfrentados pelas mulheres na política brasileira. Confira a seguir:

JI – Como você avalia o impacto da recente legislação que destina um percentual mínimo dos recursos do fundo eleitoral e partidário para as candidaturas femininas no Brasil?

BK – Ter o percentual mínimo é necessário, uma vez que vemos a inserção da mulher na política ainda muito incipiente apesar de anos de democracia e de direito ao voto feminino. São políticas focalizadas com a intenção de diminuir desigualdades e auxiliar na promoção de mais políticas públicas para as mulheres. Porém, é importante levar em consideração que é necessário o avanço real do compliance e da fiscalização da destinação destes recursos do fundo eleitoral para as campanhas femininas.

JI – Qual seria o próximo passo ideal para fortalecer ainda mais a participação feminina na política?

BK – É essencial para as entidades e instituições que prezam pelas eleições democráticas, a implantação de um observatório que monitore e que realize compliance, frente a informações como: qual período foi realizado o convite às mulheres que irão concorrer ao pleito; quais mulheres que se candidataram às prévias em seus partidos de fato conseguiram espaço para expor suas ideias nos cargos que gostariam de concorrer; quanto da verba do fundo foi destinada a cada candidatura, quais os valores reais; quais mulheres não recebem verba do fundo destinado às candidaturas e a instrução do porquê; qual a quantidade de mulheres que realizaram o curso de formação eleitoral e de campanha em seu partido; entre outros.

A atuação de forma preventiva ajuda a identificar a má reputação de partidos e legendas, fornecendo mais segurança para as mulheres que concorrerem às eleições, como, por exemplo, a de 2024. Podemos prevenir o abuso de poder político e oferecer um terreno mais justo e seguro para as futuras candidatas. O observatório não é apenas uma solução, é uma arma contra a violência política e um passo crucial rumo à democratização genuína do cenário político brasileiro.

JI – Em sua opinião, a presença aumentada de mulheres na política necessariamente leva ao avanço das questões femininas?

BK – Quando falamos de ações e políticas da pauta feminina, é importante que se entenda que toda a política pública interessa a mulher e ela pode estar à frente de qualquer Secretária, Ministério ou cargo seja do Legislativo, Executivo ou Judiciário. Todo o tema de política pública envolve a mulher, logo, quanto mais mulheres em todos os temas da administração pública tivermos, mais ações amplas e com diversidade teremos.

JI – Quais estratégias recomendaria para encorajar mais mulheres a se candidatarem a cargos políticos e superar as barreiras existentes, especialmente nas eleições municipais?

BK – Dada as taxas atuais de representatividade feminina no poder, uma estratégia necessária é o incentivo e reserva de cargos de lideranças a mulheres em cargos da gestão pública: municipal, estadual e federal, pois sabemos que a atuação em cargos de liderança da estratégica das políticas públicas, sejam em segurança, governança, área ambiental, obras, saúde,  entre outras, fortaleceram estas mulheres aos pleitos eleitorais, por sua condução e criação em seus mandatos em cargos de lideranças da gestão pública.

JI – Como avalia que a violência política de gênero afeta a participação das mulheres na política brasileira e quais medidas podem ser implementadas para combatê-la?

BK – A violência política de gênero só pode ser combatida com efetividade de fato se forem geradas oportunidades reais para as mulheres, e em escalada.

JI – Considerando a representatividade das mulheres nas eleições municipais, quais são as maiores barreiras que as mulheres enfrentam em nível local e como as políticas públicas podem ser moldadas para superá-las?

BK – As mulheres nos dias de hoje, dados diversos depoimentos, ainda enfrentam muitos obstáculos para participar da vida política dos partidos no Brasil em anos não eleitorais, o que as enfraquecem ainda mais nos anos eleitorais, como o número baixo de convite às mulheres a posse em cargos de secretarias das mais diferentes áreas e pastas importantes da máquina pública, também as tornam quase invisíveis até a data de pré-campanha. E a baixa ação ativa dos partidos em prepararem as mulheres para a competitividade eleitoral e com investimentos robustos em suas campanhas também é um ponto a ser levado em consideração.

As instituições da área eleitoral necessitam ampliar o acesso e as ações para que as mulheres possam competir em pé de igualdade e com a segurança necessária ao pleito.

efetividade

UVESP auxilia municípios a conquistarem excelência em gestão

 

Lança o Programa Modernização e Efetividade na Gestão Pública

 

Sem conformidade ao Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM), a gestão pública municipal pode enfrentar diversos problemas, como: falta de transparência ausência de conformidade pode resultar em falta de transparência na gestão dos recursos públicos, o que pode levar a suspeitas de corrupção e falta de prestação de contas; desperdício de recursos; baixa qualidade dos serviços; impacto na reputação e perda de recursos federais. Portanto, a conformidade ao IEGM é crucial para garantir uma gestão eficiente, transparente e responsável dos recursos públicos municipais.

O Programa Modernização e Efetividade na Gestão Pública vai além da teoria, oferecendo aos participantes as habilidades práticas necessárias para desempenhar suas funções com eficácia e integridade. Através da capacitação continuada, com duração de cinco meses, serão trabalhados os temas: introdução ao IEGM e princípios da gestão municipal, Coleta de dados e preparação de relatórios para o IEGM, Implementação de políticas públicas e alcance de metas, Estratégias de modernização administrativa municipal, Aplicação prática do IEGM, Implementação e Monitoramento do plano de ação, fortalecendo a atuação legislativa municipal no monitoramento do plano de ação com base nos indicadores do IEGM.

“Estamos comprometidos em fornecer aos participantes as ferramentas e o conhecimento necessário para se destacarem em seus respectivos cargos e contribuírem para a efetividade pública. A UVESP convida a todos para fazer parte deste marco importante na busca pela excelência na capacitação e na gestão pública.”, comenta Sebastião Misiara Presidente do Conselho Gestor da UVESP.

O curso, dividido em 8 módulos, será em forma híbrida, onde 6 módulos acontecerão com aulas remotas ao vivo (síncronas) e 2 (workshop e fórum) de encontros presenciais transmitidos ao vivo, com carga horária total de 84 horas, será coordenado por Filipe Pires é mestre em economia e engenheiro de produção, com vasto curriculum e diretor de pós-graduação da UniAnchieta, entidade de ensino que assina a capacitação de nível universitário.

Ao final de cada Programa CER-TIFICA de Capacitação, o servidor estará apto a atuar na qualificação e resolução de problemas, promovendo resultados mais consistentes em relação às demandas de diferentes stakeholders; compreender de maneira ampla o arcabouço regulatório que ambienta o serviço público, considerando a melhor interação entre o aspecto legal, cenários econômicos e relações intersetoriais para o desenvolvimento de soluções mais eficientes; gerenciar cenários de crise, integrando aparato executivo, indicadores robustos e comunicação efetiva entre esferas internas e sociedade; promover amplamente a inovação como ferramenta de disrupção do status quo em prol de produtos e serviços que elevem os indicadores de eficiência da gestão pública e impactem positivamente na qualidade da entrega à sociedade.

Os participantes do curso receberão certificado e poderá ter as horas convertidas tanto para uma MBA como para uma graduação em gestão pública.

Silvia Melo, presidente-executiva da UVESP e coordenadora-geral do Conexidades, comenta: “Cada um desses módulos traz mais informação para o Serviço Público, criando uma cultura que é capaz de promover uma transformação organizacional nas administrações. Durante a formação, esses gestores entram em contato com essa filosofi a da UVESP que tem como objetivo engajar mais pessoas na busca pela melhor qualidade de vida para todos, com políticas públicas mais eficazes e eficientes”.

A União dos Vereadores do Estado de São Paulo (UVESP), mais uma vez, à frente de iniciativas que visam a valorizar ações de combate à corrupção e de capacitação para uma gestão pública eficiente, após o Programa Modernização e Efetividade na Gestão Pública, entregará aos presidentes de câmaras e prefeitos, que tenham participado direta ou indiretamente enviando seus servidores para a capacitação, o Prêmio de Efetividade Pública, assim como serão premiados também os prefeitos de municípios que tenham atingido nota A do Tribunal de Contas.

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7º CONEXIDADES impulsiona participação de jovens na políticacom certificado inédito

 

Nesta edição, o evento vai reconhecer, em parceria com a Coordenadoria de
Políticas para a Juventude, programas municipais voltados a esse público.

A 7ª edição do CONEXIDADES, que vai acontecer de 4 a 8 de junho em São
Sebastião, vai contar com uma novidade que pretende estimular a presença dos
jovens na política.

Em parceria com a Coordenadoria de Políticas para a Juventude,
integrada à Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, o evento
será palco da entrega do primeiro Certificado Câmara Parceira da Juventude.

Essa é uma ação que visa reconhecer programas municipais para jovens, de forma
que estes se preparem para se envolver de forma mais qualificada nas discussões
das políticas públicas de juventude nos municípios.

A iniciativa reforça ainda que cada vereador ou vereadora é uma liderança e, sem
dúvida, um exemplo e referência para jovens em seus municípios. Segundo o
coordenador da Juventude, Juliano Borges, aproximar o legislativo local da
juventude e trazê-los para somar com ideias e propostas de melhoria para cidade é
canalizar esse potencial que há nos jovens em prol dos próprios jovens. “A
participação desses adolescentes e jovens que de alguma forma exercem uma certa
liderança em suas cidades em eventos como o CONEXIDADES é importante para
conhecer novas realidades e potencializar em seus municípios novas ideias”.

Borges ressalta ainda que a inserção da agenda da governança e gestão de
políticas públicas de juventude nos municípios no CONEXIDADES ganha
importância em virtude da credibilidade e do alcance que tem o evento.

“Tanto o Governo do Estado, através da Coordenadoria da Juventude, órgão
vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania, e a UVESP, juntas, reconhecem a
importância dos legislativos na formação cidadã e estímulo à participação social e
política. E isso tem um desdobramento muito forte na ponta com mais Câmaras
Municipais propiciando esse espaço aos jovens. Soma-se a isso o fato que, diante
das inúmeras demandas juvenis nos municípios, é importante envolver todos e fazer
esse diálogo para buscar respostas e soluções para melhor a qualidade de vida dos
nossos jovens”, explica.

Já a CEO do CONEXIDADES, Silvia Melo, afirma que “a introdução do Certificado
Câmara Parceira da Juventude é um passo vital para estimular o envolvimento
juvenil em processos políticos significativos. Estamos extremamente animados com
a entrega deste certificado nesta edição do CONEXIDADES. Acreditamos
firmemente que este reconhecimento não apenas valoriza os esforços dos
municípios em engajar os jovens na política, mas também serve como um
catalisador para novas políticas públicas que atendam às necessidades dos jovens.
Esperamos que esta novidade inspire mais câmaras municipais a implementarem
programas similares, fortalecendo assim o tecido social e político de nossas
comunidades”.

A entrega do Certificado Câmara Parceira da Juventude ocorrerá, em cerimônia
solene, no dia 6 de junho de 2024 (quinta-feira), às 18h.

O CONEXIDADES chega a sua sétima edição com um histórico de público e painéis
de sucesso. O encontro de agentes públicos e privados neste ano tem como tema
central a “Eficiência e Inovação para transformar cidades”. Realizado pela
Multiplicidades em parceria estratégica com a UVESP – União dos Vereadores do
Estado de São Paulo, está de volta ao Litoral Norte de São Paulo e vai ocorrer no
Complexo Turístico Rua da Praia, em um amplo espaço que será montado na
Avenida Dr. Altino Arantes. A programação completa deve ser divulgada em breve.
Serviço

7º CONEXIDADES
Data: 4 a 8 de junho de 2024

Local: Complexo Turístico Rua da Praia (Av. Dr. Altino Arantes) – São Sebastião/SP
Mais informações e inscrições gratuitas em: conexidades.com.br

Contatos para a imprensa:

Cláudio Oliva – claudio@assimptur.com.br
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Eliria Buso – imprensa@assimptur.com.br
(11)4329-6532

Prédio sede do CREA-SP - credito Sergio Brisola

Uma mulher passa a dirigir o maior Conselho de Engenharia do país

CREA – SP tem pela primeira vez uma presidente

 

O CREA – SP tem pela primeira vez uma presidente em todos os estados brasileiros, tem como principal função fiscalizar o exercício das profissões regulamentadas e garantir que os profissionais da área da engenharia atuem com ética e responsabilidade.

Pela primeira vez uma mulher assume uma presidência do órgão, tendo a Engenheira Lígia Mackey, a frente do CREA-SP.

O Jornal do Interior conversou com a Engenheira para saber sobre desafios e posicionamentos.

JI – Qual o maior desafio em ser a primeira presidente do Crea-SP, por ser mulher?

Lígia Mackey – Ser a primeira mulher presidente de um Conselho com 90 anos de história me traz o desafio de assumir a liderança por outras mulheres. Isso com o objetivo de diminuir os obstáculos para que mais delas ingressem nas profissões da área tecnológica e para que nosso Sistema seja mais diverso e equitativo. Além do mais, estar à frente do maior conselho profissional da América Latina, por si só, não é um desafio pequeno: estamos falando de um universo de 350 mil profissionais e 95 mil empresas.

Mas eu adoro desafios. Eles me movem! Se eu entro em um, eu entro para fazer a diferença. Depois de 30 anos de carreira, entre a construção civil, o associativismo e o Sistema Confea/Crea e Mútua, me sinto pronta para lutar pelas nossas profissões e pelos nossos profissionais, principalmente a parcela feminina que, acredito, em breve ocupará mais e mais espaços como esse.

JI – Muitos obstáculos para chegar a ser presidente?

Lígia Mackey – Quando me formei, há mais de três décadas, éramos apenas 15 mulheres em uma turma de 120 alunos. Fui a quinta engenheira formada da minha cidade, Rio Claro, e mesmo depois de formada, foi difícil conquistar espaço. Onde eu chegava, era questionada. Precisei ser bastante firme e persistente para conseguir trabalhar. Então é muito simbólico chegar até aqui e considero uma missão abrir caminho para que mais mulheres também cheguem a essas posições de liderança e que tenham a chance de pro mover mudanças

para que essas dificuldades não sejam mais os obstáculos das profissionais do futuro.

JI – Acredita que ainda exista preconceito em relação a mulheres engenheiras?

Lígia Mackey – É inegável que existe. Apesar de as mulheres serem maioria na sociedade, ainda somos minoria na área tecnológica e, quando falamos de cargos de gestão, mais ainda.  Por isso temos trabalhado muito com foco em mudar esse cenário. No Sistema Confea/Crea, temos o Programa Mulher, que tem como principais objetivos aumentar a presença de mulheres nas profissões, empoderar essas profissionais, capacitá-las para o mercado de trabalho e promover a igualdade entre os gêneros na área tecnológica. É um desafio e tanto, mas estamos avançando. Em 2021, quando o Programa foi criado, as mulheres eram 14% dos profissionais registrados e, agora, somos mais de 19%. O reconhecimento da capacidade técnica sem distinção do gênero é o que permite multiplicar os espaços ocupados por mulheres nos cursos, no mercado de trabalho e na sociedade. Acredito que podemos contribuir com isso compartilhando respeito e orientando sobre diversidade e inclusão. Fortalecendo o Programa Mulher, sei que chegaremos lá.

JI – Quando falamos da atuação do Crea no estado de SP, focando no poder público (municípios), quais os maiores problemas existentes?

Lígia Mackey – O nosso debate, no Crea-SP, é voltado para as diferentes formas que podemos encontrar na área tecnológica para tornar as cidades mais inteligentes, integradas e resilientes às mudanças climáticas. Cientes do nosso papel no enfrentamento dessas questões, na última gestão, dialogamos bastante com as prefeituras. Foram assinados alguns termos de cooperação técnica e protocolos de intenções para fortalecer ações de fiscalização, capacitação profissional e, principalmente, a integração entre os municípios e o Conselho. Assim, a capacidade técnica do Crea-SP pode ser mais bem aproveitada a favor da população.

Importante reforçar também o papel educativo do Crea-SP. Boa parte das nossas rança da população.

JI -Qual o poder de ação da entidade em relação a construções irregulares?

Lígia Mackey – É aqui que entra o caráter orientativo e preventivo das ações de fiscalização. Nós fiscalizamos a presença de profissionais habilitados à frente das atividades abrangidas pelo Conselho para garantir a segurança da população. Ou seja, para certificar de que existem responsáveis técnicos habilitados e registrados prontos para atuar em obras, projetos e serviços de Engenharia, Agronomia, Geociências, Design de Interiores e atividades de tecnologia. Em obras, geralmente estão envolvidos profissionais de várias especialidades da área tecnológica e é importante ter certeza que todas tenham um profissional apto para aquela função em específico, garantindo boas práticas e o cumprimento das normas técnicas. Em relação às construções irregulares, especificamente, a nossa atuação é importante para combatê-las, uma vez que notificamos os responsáveis sempre que identificamos algum problema. Isso sempre em paralelo com as prefeituras, que têm a responsabilidade de embargo dessas construções.

JI -Por fim, qual(is) a(s) maior(es) mudan-ça(s) que o Crea-SP teve e terá tendo uma mulher na sua presi-dência?

Lígia Mackey – Além da missão de abrir caminhos para mais mulheres nas profissões da área tecnológica, inclusive em cargos de liderança, vou continuar investindo em inovação para seguir fazendo do Crea-SP a plataforma de serviços completa dos profissionais da área tecnológica e uma referência no setor público.

A última gestão foi a mais inovadora da história do Conselho e pretendo continuar nesse caminho, pois os resultados já mostram que é por aí que devemos ir. São diversas as iniciativas, como o CreaLab, o Crea Inova, a rede CreaLab Coworking, os cursos híbridos do Capacita, o nosso estágio visita, que traz alunos de universidades de todo o estado para uma imersão dentro do Conselho, e ainda o Clube de Vantagens com opção de cashback e Anuidade Zero, entre muitos outros. Esses programas estão consolidados, são reconhecidos no Brasil todo e tornam o trabalho da área tecnológica mais eficiente.