Produto com Indicação Geográfica agrega valor e abre mercados. 7 de maio de 2024 by Rafael Bertanha Noticias No dia a dia deparamos, sem nem mesmo perceber, com produtos que tem valoresacima da média, somente por ser produzido em alguma região específica. Um bomexemplo disso, se olharmos para produtos importados, é a “mostarda de Dijon”, o“Champagne” ou um vinho “Bordeaux”. Dentre os produtos nacionais, entre outrosestá o “queijo da Canastra”.Em todos os exemplos, todos citam a região de sua fabricação, que é chamada deIndicação Geográfica (IG), que funciona como registro junto ao Instituto Nacional dePropriedade Industrial – INPI, que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidadeprópria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado.São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturaiscomo solo, vegetação, clima e saber fazer.Os cafés produzidos em altitude na Serra da Mantiqueira, é outro exemplo que podeser citado, pois o “terroir” (terra) onde é plantado, traz para o sabor final um diferencialno sabor, fazendo com que tenha preço de venda acima dos demais, tornando-se umproduto de “luxo”.O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) é uma das instâncias de fomento dasatividades e ações para Indicação Geográfica (IG) de produtos agropecuários, e contacom orçamento próprio para incentivar a valorização dos produtos agropecuáriosatravés da utilização de signos distintivos, além de dar o suporte técnico aosprocessos de obtenção de registro de IG cabe à Coordenação de Agregação de Valor(CAV), vinculada à Coordenação-Geral de Cooperativismo, Associativismo Rural eAgregação de Valor (CGCOAV), do Departamento de Desenvolvimento das CadeiasProdutivas e de Indicações Geográficas (DECAP) da Secretaria de Inovação,Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), dando apoio assecretarias estaduais afins.O marco legal das Indicações Geográficas no Brasil é a Lei da Propriedade Industrial (nº9.279/1996), que regula os direitos e obrigações sobre propriedade industrial e intelectual noBrasil. Atualmente, sua regulamentação segue a Portaria INPI/PR nº 04/2022, que estabeleceas condições para o registro das IGs. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI é ainstituição que concede o registro legal de IG no país.Conforme essa lei, em especial os artigos176 a 178, a Indicação Geográfica se constitui sob duas formas: a Indicação de Procedência ea Denominação de Origem.Para informações sobre como fazer o registro de uma IG, consulte o Manual de IndicaçõesGeográficas do INPI, e o Guia das Indicações Geográficas: Registro e Alterações.
Tribunal de Contas inaugura Sala de Acolhimento para servidores 3 de maio de 2024 by eduardo Noticias 02/05/2024 – SÃO PAULO – O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), em seu compromisso de manter o bem-estar e saúde mental de seus servidores, implantou a ‘Sala do Núcleo de Acolhimento’ – espaço destinado a oferecer suporte aos servidores que possam enfrentar situações de assédio moral ou sexual, além de fornecer orientação e conforto em questões relacionadas à saúde mental. Localizada no primeiro andar do Anexo I do Tribunal, a sala representa um ambiente de apoio fundamental para aqueles que necessitam de assistência e orientação em momentos delicados. A inauguração do espaço, na segunda-feira (29/4), contou com a presença do Presidente da Corte, Renato Martins Costa; da Conselheira-Corregedora, Cristiana de Castro Moraes e de Diretores e servidores do órgão. A instituição do espaço contou com a colaboração da responsável pela Ouvidoria das Mulheres do TCE, Mariana Freitas Florio Rosa; da Diretora da Diretoria de Saúde e Assistência Social (DASAS), Fernanda Borges Keid; e da Assessora da Conselheira-Corregedora, Maria Alice Pinheiro.
Jundiaí avança 13 posições no Ranking Nacional de saneamento básicodo Instituto Trata Brasil 30 de abril de 2024 by Rafael Bertanha Noticias O município também está listado entre os dez melhores no quesito tratamentode esgotoO Instituto Trata Brasil, em colaboração com a GO Associados, divulgou a 16ªedição do Ranking do Saneamento, focado nos 100 municípios mais populososdo Brasil. Este ranking se baseia nos dados do Sistema Nacional deInformações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2022, fornecidospelo Ministério das Cidades. A avaliação contempla indicadores cruciais querefletem o nível de desenvolvimento e eficiência dos serviços de saneamentonas maiores cidades do país.A análise das estatísticas revela que, apesar de avanços modestos nacobertura de serviços de saneamento básico em âmbito nacional — com otratamento de esgoto apresentando um aumento de apenas 1 ponto percentualde 2021 para 2022 —, Jundiaí surge como um exemplo de progresso eeficiência. Classificada na 11ª posição no ranking geral, a cidade paulistademonstra um salto significativo de 13 posições em comparação ao anoanterior, consolidando-se como uma referência em gestão de recursos hídricose tratamento de esgoto.Jundiaí alcançou uma cobertura de 99,63% no fornecimento de água e 98,79%na coleta de esgoto. Tais números não apenas superam a média nacional, mastambém colocam a cidade na sexta posição entre os municípios do estado deSão Paulo em termos de infraestrutura de saneamento. Esta excelênciatambém reflete no tratamento de esgoto, com a cidade classificada entre asdez melhores do país.O prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, comenta sobre as estratégiasque levaram a tais resultados: “através de um planejamento estratégico delongo prazo e um compromisso contínuo com a melhoria da infraestrutura,alcançamos as metas de universalização do saneamento que foramantecipadas para 2017, originalmente previstas para 2033”. Ele atribui essesucesso ao trabalho da DAE Jundiaí, que tem sido pioneira em ações desaneamento na cidade.Em 2023, a cidade de Jundiaí investiu cerca de R$ 43 milhões em projetos demodernização e expansão dos sistemas de abastecimento de água e coleta deesgoto. Esses investimentos foram direcionados à construção de novosreservatórios de água tratada, à implantação de duas novas adutoras e aoremanejamento de extensas redes de água, melhorando significativamente oacesso aos serviços de saneamento nas regiões periféricas da cidade.Segundo o líder do executivo municipal, as ações não só fortalecem ainfraestrutura existente, como também preparam a cidade para um crescimentosustentável.O impacto dessas melhorias no saneamento é evidente na saúde pública. Acidade registra uma redução notável nas incidências de doenças relacionadas à qualidade da água. “Com o saneamento considerado universalizado,observamos uma diminuição substancial nas ocorrências de doenças comodiarreia e outras infecções intestinais. Isso contribui não apenas para a saúdeda população, mas também impulsiona o desenvolvimento infantil e odesempenho acadêmico das nossas crianças”, afirma Machado.O prefeito também destaca o impacto econômico do investimento emsaneamento. “A melhoria contínua dos nossos sistemas de água e esgoto atraiinvestimentos privados e promove o desenvolvimento econômico. Jundiaí, commais de 1.300 atividades industriais, tornou-se um polo atrativo para novosnegócios, graças também à nossa capacidade de oferecer infraestrutura dequalidade”.Além dos avanços já alcançados, Jundiaí planeja continuar a expandir emelhorar sua infraestrutura de saneamento. “Estamos comprometidos emmanter nossa liderança em saneamento básico, focando na sustentabilidade ena expansão dos serviços para garantir que todas as áreas da cidade sebeneficiem igualmente,” conclui Luiz Fernando Machado.O exemplo do município paulista mostra que investimentos estratégicos egestão eficiente em saneamento básico são fundamentais para melhorar aqualidade de vida, promover a saúde pública e impulsionar o desenvolvimentoeconômico, servindo como modelo para outras cidades do Brasil seguirem.
Estudo revela impacto positivo da Lei de Liberdade Econômica nos municípios 30 de abril de 2024 by Rafael Bertanha Noticias Análise do Instituto Liberal de São Paulo mostra adoção desigual da legislaçãoOs empreendedores dos estados do Piauí, São Paulo, Paraná e Rio Grande doSul estão encontrando caminhos mais facilitados para desenvolver seusnegócios graças a uma maior autonomia proporcionada pelas regulamentaçõesestaduais e municipais. É o que aponta o recente levantamento "Liberdadepara Trabalhar" realizado pelo Instituto Liberal de São Paulo (ILISP), quedestacou como a Lei de Liberdade Econômica está sendo adotada emdiferentes regiões do Brasil.A Lei de Liberdade Econômica, nº 13.874 de 20 de setembro de 2019,estabelece normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividadeeconômica, e foi projetada para impulsionar o desenvolvimento econômicoatravés da desburocratização. Essencialmente, a lei visa facilitar a abertura deempresas e a condução de negócios no Brasil, dispensando a necessidade dealvarás e licenças para atividades classificadas como de baixo risco.A adoção desta legislação pelos municípios é variável, refletindo desigualdadesregionais significativas no país. De acordo com os dados apresentados peloILISP, apenas 22,2% dos municípios brasileiros implementaram legislaçõesalinhadas à LLE. A maior concentração de municípios que adotaram tallegislação se encontra nas regiões Sul e Sudeste.No panorama estadual, a implementação também mostra disparidades. Oitoestados — Amazonas, Ceará, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia,Sergipe e Tocantins — não aprovaram nenhuma legislação que se alinhe à leifederal. Outros cinco estados, como Alagoas, Amapá, Bahia, Maranhão eRoraima, adotaram a legislação apenas parcialmente. Esta falta deuniformidade na regulamentação cria um cenário de incerteza para osempreendedores dessas regiões.E, São Paulo, apesar do número de municípios que adotaram a LLE ainda serbaixo, apenas 9,61% dos 645, nota-se um avanço significativo na aplicação dalei em cidades como Ribeirão Preto, que se tornou o município com maisLiberdade para Trabalhar do Sudeste.Para o prefeito Municipal Duarte Nogueira, o fato comprova que Ribeirão Pretotem alcançado resultados significativos no cenário econômico. “Nossa cidadevem se consolidando como um verdadeiro hub de oportunidades parainvestidores e empreendedores, e isso se deve, em grande parte, às medidasque implementamos para garantir maior liberdade econômica. Ao revisarmos aLei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e ao regulamentarmos a Lei deLiberdade Econômica, criamos um ambiente mais propício para odesenvolvimento de negócios”.Já o município de Catanduva passou a integrar a lista de municípios queatualizaram a LLE recentemente, por meio da adesão ao Facilita SP. O programa busca desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios emtodo o estado.De acordo com o Prefeito Municipal Padre Osvaldo de Oliveira Rosa, esse éum marco significativo para o desenvolvimento econômico da cidade. “Adesburocratização e simplificação dos procedimentos para abertura efuncionamento de empresas são fundamentais para atrair investimentos efomentar o empreendedorismo em nossa cidade. A atualização da nossa leimunicipal, aliada ao programa Facilita SP, nos permite oferecer um ambienteainda mais propício para os negócios. As expectativas são as melhorespossíveis. Esperamos continuar atraindo novos investimentos, gerandoempregos e promovendo o desenvolvimento sustentável de Catanduva".