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7º Conexidades chega ao fim com participação do Governador Tarcísio de Freitas e homenagens à reconstrução de São Sebastião

A sétima edição do Conexidades chegou ao fim em São Sebastião. O encontro de agentes públicos bateu recorde de público, recebendo mais de cinco mil quinhentos participantes em cinco dias. Ao todo, o evento contou com 142 palestrantes em dois auditórios, mais de 100 expositores públicos e privados em um pavilhão de mais de 6.800 metros quadrados de área coberta. Só no auditório principal, foram apresentados mais de 30 painéis com assuntos como Mudanças Climáticas, Turismo Náutico, Nova Lei de Licitação, Agronegócio e Transformação Digital. 

 

Para compor a mesa da sessão solene de encerramento, estiveram presentes: Sebastião Misiara, Presidente do Conselho Gestor da UVESP, Silvia Melo, CEO do Conexidades, Tarcísio de Freitas, Governador de São Paulo, Felipe Augusto, Prefeito Municipal de São Sebastião, Reinaldinho Moreira, Vice-Prefeito de São Sebastião, Roberto de Lucena, Secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Coronel André Porto, Chefe de Gabinete do Governador, Gilson Conzatti, Presidente da UVB e José Roberto Maluf, Diretor-Presidente da Fundação Padre Anchieta.

 

Misiara abriu sua fala comentando que pesquisas importantes foram feitas durante o evento, relacionadas aos temas tratados e à expectativa de acompanhar as mudanças. “Na verdade, são velhos problemas com propostas renovadas. É chegada a hora de rever o Pacto Federativo, que ele representa de histórico e estratégico para o futuro dos municípios”.

 

Segundo o Presidente do Conselho Gestor da UVESP, o Governador do Estado mostra que está no caminho certo. “Tudo que está sendo preconizado pelo seu governo beneficia as pesquisas. É preciso um Estado menor para termos um Estado melhor”.

Já o Prefeito Felipe Augusto agradeceu por São Sebastião ter sido escolhida como sede do Conexidades, um evento que mostra que a cidade se organizou e se recuperou da maior tragédia de sua história, em referência ao desastre das chuvas em fevereiro de 2023. “Após quase 8 anos de mandato, após enfrentar todas as adversidades e conquistar todas as alegrias, eu saio muito contente, pois o Conexidades trouxe a imagem positiva de São Sebastião.  Reunir figuras que são destaque no cenário estadual, nacional, no nosso município é algo nunca visto na nossa história”.

O líder do Executivo municipal exaltou também a atuação do Governador durante e após a tragédia, convocando a todos para uma salva de palmas em pé. Além disso, prestou homenagens ao Coronel André Porto, que foi o ponto de contato do Governo na cidade desde os resgates.

Emoção e reconhecimento

O encerramento do 7º Conexidades foi marcado por muitos tributos emocionantes aos responsáveis pela reestruturação de São Sebastião. E, dando continuidade às homenagens a Porto, Sebastião Misiara lembrou as palavras antes ditas por Dom Luciano e repetidas pelo Coronel “Solidariedade é a dor dos outros refletidas na gente”.

E, na sequência, o cantor mirim Enzo Ignácio apresentou as músicas “Coração de Estudante” e “Um novo tempo” em alusão ao que o município do Litoral Norte de São Paulo passou e a esperança do que está por vir.

Um dos grandes homenageados da ocasião, Cel. André Porto afirmou que: “São Sebastião está linda, pujante, está com um turismo maravilhoso. São Sebastião merece um evento como esse”. O Chefe de Gabinete também agradeceu o apoio dos secretários municipais e destacou que seu legado se mostra em três pilares: atendimento humanizado, individualizado e as pessoas sempre vão merecer um retorno seguro para os seus lares.

Ainda falando sobre a escolha de São Sebastião para sediar o evento, a CEO do Conexidades, Silvia Melo, explicou o propósito da edição: “a gente queria fazer parte dessa história, queria dar a nossa contribuição”.

Silvia complementou dizendo que os movimentos municipalistas, dos quais o Conexidades se inclui, tentaram mostrar caminhos aos prefeitos, vereadores e gestores para cumprirem o papel de melhorar a qualidade de vida de sua gente, pensando também em diminuir suas obrigações, contando sempre com a iniciativa privada.

“Esse é o objetivo do Conexidades, que mais uma vez foi cumprido. Parceiros públicos e privados para que as políticas públicas cheguem mais perto de quem precisa. Aqui nós mostramos que nosso projeto, que é municipalista, não é exclusivo nem excludente. Ele é abrangente”, pontuou.

Em conclusão, Silvia entregou o Troféu Conexidades ao Prefeito Municipal de São Sebastião.

Para encerrar a cerimônia solene, o Governador do Estado, Tarcísio de Freitas comentou alguns temas relevantes que poderiam ser apresentados nesta ocasião, como a necessidade de se unir as esferas para a educação primária, a antecipação do pagamento da parcela do incentivo de gestão municipal, da estiagem nos municípios. Porém, o momento é de falar de recomeço, de esperança, tanto em São Sebastião, quanto no Rio Grande do Sul.

O governador evidenciou a solidariedade do brasileiro, apontando o quanto o país está agarrado à bandeira do Rio Grande do Sul.

Disse que é muito importante estar em um evento que reúne lideranças do municipalismo e observar como está o município e compartilhar esse momento. “É bom estar aqui em São Sebastião e ver o seguinte: um novo tempo. São Sebastião começou de novo, com recuperação de estradas, obras de drenagem, obras de contenção, radar meteorológico, sirene, construção de habitações”.

Além disso, exaltou sua felicidade em participar de um evento em São Sebastião, celebrando os laços que foram criados. “A gente vai sair daqui hoje mais feliz, mais esperançoso, mais a fim de construir um Estado de São Paulo cada vez mais forte. Mais a fim de caminhar juntos com nossos líderes, com nossos vereadores, com nossos prefeitos. Mais a fim de fazer a diferença. Porque se a gente conseguir levar política pública de qualidade, a gente vai fazer a diferença”.

E finalizou: “São Paulo vai caminhar na direção certa, do equilíbrio das contas, da redução do custeio, da não manutenção daquilo que não serve mais, das privatizações, das concessões, da revisão dos benefícios tributários, daquilo que vai dar um lastro financeiro para a gente ser mais forte, investir mais. Porque se São Paulo é a locomotiva do Brasil, essa locomotiva vai andar cada vez mais rápido. E nós vamos caminhar junto com os municípios, porque isso é municipalismo de verdade”.

Realização: Multiplicidades; Correalização: UVESP e Prefeitura de São Sebastião; Curadoria: Conexão Municipalista; Patrocínio: OM30, Senac, Chimicatti Advogados, Itaú, FDE, Sabesp e Prodesp.

 

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Conexidades apresenta debate e tecnologias focados na inclusão

A manhã deste dia 07 de junho começou com uma discussão muito relevante no Conexidade com o tema “Muito além da inclusão”. Foram convidados para o painel Marcos da Costa, Secretário dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paul; Ika Fleury, Membro do Conselho Curador da Fundação Dorina Nowill para Cegos; Fabio de Sá, Especialista em Acessibilidade Digital do ICOM; Herculano Passos, ex-prefeito de Itu; Michele dos Santos Hiraoka, Secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Sebastião; Marta Braz, Secretária da Educação de São Sebastião e Letícia Sader, vereadora de Penápolis.

 

Silvia Melo fez as saudações iniciais com agradecimento especial à ICOM e falou de uma novidade no painel, a participação de uma pessoa com deficiência auditiva, Fábio de Sá, como painelista. Ela lembrou também que o 7º Conexidades é 100% acessível. A plateia também foi abrilhantada com a presença de estudantes da rede pública de São Sebastião.

 

A discussão começou com a fala de Ika Fleury que iniciou com uma audiodescrição de si mesma. “Nesses 30 anos que eu venho militando na área da deficiência, eu posso dizer para vocês que acompanhei implantações, retrocessos, avanços, toda uma série de situações em relação à pessoa com deficiência. Quero dizer para vocês que com as reflexões e com as ações, eu acredito que uma das melhores contribuições que o poder público possa dar à pessoa com deficiência é a capacidade de trabalhar em conjunto. É a capacidade de entender que a deficiência é uma situação social e não individual”, disse.

 

Ika prosseguiu então falando das barreiras enfrentadas por pessoas com deficiências, e como isso as impede de desenvolver suas habilidades. “A questão da deficiência foi vista como incapacidade, como invalidez”, falou, trazendo dados que apontam 2,5 bilhões de habitantes com deficiência, sendo quase 240 milhões de crianças. “60 a 80% dos casos de deficiência visual são previsíveis ou tratáveis”, continuou.

 

Ela disse que se as pessoas têm acessos, elas se sentem menos deficientes, conseguem ler e se locomover como outras pessoas, através da inclusão. Ika mostrou um relatório que apresenta recomendações como: melhorar acesso no sistema de educação, saúde e assistência social; garantir a disponibilidade segura, eficácia e sensibilidade de produtos; ampliar diversificar e melhorar a capacidade da força de trabalho; envolver ativamente os usuários de tecnologia; aumentar a contribuição do poder público no combate ao estigma.

 

Os dados do Brasil apontam 45,6 milhões de habitantes com deficiência, uma parcela significativa da população. “Quando a gente fala em criar um programa governamental, de criar alguma atividade, não estou falando só do poder público, nem das secretarias de Estado, do município ou da federação. Estou falando de toda uma comunidade participando”, frisou. Ela falou do desafio para alfabetização de crianças cegas e de parcerias para transformar o processo em algo lúdico e prazeroso para as crianças, através do brinquedo Lego. “Nós precisamos não só dos gestores, mas de toda uma comunidade. Não é dever de um só, é de todos os brasileiros”, finalizou Ika.         

 

Marcos da Costa é convidado a seguir para fazer sua explanação, que se inicia também com uma áudio descrição. Ele afirmou que o papel da Secretaria é fazer articulação, dialogando com demais secretarias na construção de políticas públicas, além de prefeitos, vereadores, instituições e a sociedade como um todo, destacando que esse diálogo torna a chance de acerto muito maior e permite olhar outras realidades. “A deficiência é inerente à condição humana. Então todos nós temos deficiência”, disse, lembrando um pouco da história, da situação no período da 2º Guerra, quando a pessoa com deficiência era desconsiderada e hoje houve uma evolução. Falou ainda da importância de não ter barreiras que as impeçam de desenvolver sua cidadania em plenitude. “A dignidade representa cidadania. E a cidadania significa fazer com que principalmente os serviços públicos possam ser acessados por todas as pessoas com e sem deficiência”, afirmou.

 

Costa seguiu explanando sobre a situação dos deficientes auditivos e trabalhou com a imaginação da plateia ao fazê-la pensar como iriam reagir caso estivessem em um local onde não conhecessem a língua e tivessem alguma emergência médica ou policial, dizendo que isso levou a tal grau de exclusão que a comunidade surda criou uma comunidade própria.

 

Ele prosseguiu então falando da parceria com o ICOM, que através da tecnologia permitiu que qualquer pessoa com o celular possa baixar aplicativos de serviços públicos e ter um intérprete de libras que vai conversar oralmente com quem for necessário, permitindo que pessoas com deficiência auditiva tenham acesso a todos os serviços do Estado.

 

“Aqueles que não convivem com uma pessoa com deficiência não sabem o que estão perdendo” disse. “A inclusão torna mais rica a sala de aula, faz com que todos nos tornemos pessoas melhores”, continuou Costa. Ele finalizou dizendo a importância de tornar o ambiente escolar mais amigável para crianças com autismo, permitindo que essas crianças desenvolvam sua plenitude como os demais.

 

O próximo a se apresentar foi Marcos de Sá. Sua apresentação foi o destaque do painel. Surdo, contou com o trabalho da intérprete Thalita, que deu apoio à plateia com a tradução simultânea de seu discurso, realizado em Libras. Assim como os demais, ele iniciou com sua áudio descrição e engajou a plateia ensinando a todos o sinal de bom dia.

 

A seguir, Sá falou da necessidade de ajudar uns aos outros e descreveu o trabalho do ICOM, dizendo que a tecnologia ajuda muito tanto os surdos quanto os ouvintes, resolvendo a barreira comunicacional. Antigamente os portadores de deficiência auditiva tinham que escrever para se comunicar, e as pessoas não sabiam lidar com eles. O ICOM tem uma central com intérpretes, fica o ouvinte de um lado e o surdo de outro, e consegue fazer essa intermediação com o celular. O surdo consegue falar em tempo real, e o intérprete também atua em tempo real, fazendo com que surdo e ouvinte consigam se comunicar. Ele contou ainda que criou parceria com outras cidades, falando da possibilidade de criar tecnologias que atendam também outras deficiências.

 

Realização: Multiplicidades; Correalização: UVESP e Prefeitura de São Sebastião; Curadoria: Conexão Municipalista; Patrocínio: OM30, Senac, Chimicatti Advogados, Itaú, FDE, Sabesp e Prodesp.

 

Serviço

7º CONEXIDADES

Data: 4 a 8 de junho de 2024

Local: Complexo Turístico Rua da Praia (Av. Dr. Altino Arantes) – São Sebastião/SP

Mais informações e inscrições gratuitas em: conexidades.com.br 

 

 

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Governança e resiliência climática: reformas estratégicas em focono 7º Conexidades

Tema recorrente na programação do Conexidades ano a ano, a governança ganhou
um novo viés nessa edição que está ocorrendo em São Sebastião. Em face dos
acontecimentos da cidade em 2023 e da situação atual do Rio Grande do Sul,
tornou-se inevitável abordar a importância de se ter uma gestão baseada no
planejamento e que leve em consideração os princípios da governança.
Para falar sobre o assunto, o último painel desta quinta-feira (6) contou com a
participação do Ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes. Também
compuseram a mesa representantes do legislativo municipal. Foram eles: Juliana
Bregagnoli, Presidente da Câmara Municipal de Tarumã, Pacheco, Vereador
Municipal de Cajati, Haroldo Gera, Vereador Municipal de Nuporanga, Luciene
Fachini, Vereadora de Monte Azul Paulista, Mariene Maia, Vereadora Municipal de
Três Fronteiras, Bete do Broa, Vereadora Municipal de Itirapina, Filipe Costa,
Vereador Municipal de Ubajara (CE), Antônio Manuel da Silva Junior, o Junão,
Prefeito Municipal de Guaíra, Silvia Melo, CEO do Conexidades e Sebastião
Misiara, Presidente do Conselho Gestor da UVESP.
Misiara abriu o painel chamando a atenção para o Pacto Federativo e a Reforma
Tributária, destacando que é preciso que as mudanças sejam feitas por quem
realmente entende o dia a dia do cidadão e dos municípios.
Comentou também, já adentrando ao assunto do desastre natural no Sul do país,
sobre a visão da responsabilidade total do poder municipal. “Tem um pensamento
geral de que todos os prefeitos são culpados por tudo que acontece. E o Prefeito
tem que viver o dia a dia da comunidade, sentir o problema da comunidade,
trabalhar pela comunidade, conquistar o apoio da Câmara Municipal. Porque é o
Vereador, também, que está ao lado do cidadão, ouvindo seus reclames, batendo
palmas com eles, chorando e pedindo com eles. Portanto, o poder local tem que ser,
de maneira clara, reconquistado urgentemente. O Pacto Federativo é importante”.
Dando uma saudação inicial antes da palestra do Ministro Nardes, o Prefeito
Municipal de Guaíra ressaltou que é preciso caminhar juntos para lidar com as
mudanças climáticas.
“Devemos todos caminharmos juntos na construção de um mundo melhor. E para
isso é essencial que os municípios desenvolvam projetos em conjunto para a busca
do combate às alterações climáticas”.
Junão explanou também sobre a necessidade de se criar estratégias dentro da
governança para avançar com resiliência climática para toda a sociedade, abrindo o
tema a ser tratado pelo Ministro do TCU.
Augusto Nardes, que é gaúcho, falou sobre a situação no Rio Grande do Sul,
salientando que “vai precisar esforço, energia e fé para que se possa reconquistar
tudo o que perdemos por falta de prevenção”. O Ministro do Tribunal de Contas da
União afirmou que os líderes, que são os Prefeitos e Vereadores, é quem tomam a
decisão, e por isso é preciso se basear na governança, ou seja, nos princípios de
direcionar, avaliar e monitorar.
Tratou também sobre a falta de visão estratégica e da governança dos desastres no
país e da importância de usar estes pilares na administração municipal. “O prefeito
que implantar governança consegue entregar resultado”.
Destacou que o TCU é parte da governança e, graças aos dados do diagnóstico
realizado pela Corte, foi possível observar uma clara evolução desse princípio de
2018 a 2021.
Agora, os desafios são aplicar as práticas na infraestrutura e tecnologia da
informação. Para isso, o TCU está trabalhando, entre outras coisas, com sistemas
que utilizam robôs ou inteligência artificial para auxiliar nas tarefas de auditoria e
fiscalização.
Conseguiram articular uma auditoria mundial de clima com indicadores de
governança e o Brasil se tornou líder desse grupo. “Temos condições de fazer uma
auditoria com os nossos indicadores, o Brasil liderando o mundo”.
Ainda sobre as questões de sustentabilidade, Nardes destacou que não se sabe
“para onde o planeta está indo”. Mas, “se tiver políticas públicas decentes, com
governança e desenvolvimento sustentável, o planeta se mantém por mais tempo”.
Encerrando, citou que: “a vida é uma escada, a gente tem que caminhar, andar, ter
coragem, ter determinação, energia e fé para vencer. Mas se não tem organização
você não entrega o mais importante que é a esperança”.
Nardes é autor do livro “Da governança à esperança” e, em breve, deve fazer um
novo lançamento com o tema “centro de governos”.
Realização: Multiplicidades; Correalização: UVESP e Prefeitura de São Sebastião;
Curadoria: Conexão Municipalista; Patrocínio: OM30, Senac, Chimicatti Advogados,
Itaú, FDE, Sabesp e Prodesp.
Serviço
7º CONEXIDADES
Data: 4 a 8 de junho de 2024
Local: Complexo Turístico Rua da Praia (Av. Dr. Altino Arantes) – São Sebastião/SP
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Economia criativa é um dos destaque do Conexidades nesta quinta-feira

A tarde desta quinta-feira no Conexidades ofereceu à plateia o painel “Economia Criativa para transformar: como impulsionar vocações das cidades”. Participaram do evento Marilia Marton, Secretária de Cultura, Economia e Indústrias Criativas do Estado de São Paulo; Nelson Hervey Costa, Diretor Superintendente do Sebrae São Paulo; Ney Carlos da Rocha, Secretário Municipal de Turismo e Cultura de Bertioga; Omar Bermedo Taucare, Secretário Municipal de Cultura de Cubatão e Renata Cabrera de Morais, Secretária Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Jarinú.

 

Nelson Harvey iniciou o painel dizendo ser um espaço importante para mostrar a relevância da economia criativa. Ele falou da importância de mostrar que na gestão municipal é possível fazer a diferença impulsionando atividades que usam valores como a criatividade e a capacidade das pessoas, destacando também a atuação do Sebrae. “Outra coisa também é fomentar os saberes e valores locais pensando não só no município, mas na região”, continuou. Falou ainda da importância de fazer com que os recursos disponíveis, inclusive do governo federal, cheguem àqueles que mais precisam, os empreendedores criativos.

 

Marilia Marton foi convidada a falar. Ela disse que a injeção de dinheiro na área cultural era muito voltada para o audiovisual, mas que, este ano, vão conseguir trabalhar todos os segmentos da cultura e falou que o apoio do Sebrae é fundamental para que o aporte de dinheiro faça a roda da cultura girar.  “Os fazedores de cultura entregam o que há de mais essencial na sua alma, o seu fazer. Quando a gente fala de artesanato é a mão do artesão que está ali, quando a gente fala de teatro é o corpo do ator que está ali”, falou, reforçando que cultura gera renda e riqueza.

 

A seguir foi a vez de Renata Cabrera, que opinou ser fundamental abordar o tema, pois a cultura também tem potencial de transformar realidades sociais e econômicas. Disse ainda ser fundamental que os gestores tenham um olhar estratégico para a cultura. “Valorizar o que a gente tem é fundamental, principalmente se a gente quiser que exista mobilização social, engajamento e adesão. Porque fazer política pública sem uma adesão social não funciona”, afirmou, falando sobre o projeto de posicionamento de marca de Jarinu, que contou com a participação pública através de escuta dos munícipes.  “Quando há participação social, as pessoas se sentem pertencentes e eu acho que nós, como gestores públicos, temos que sempre ter um olhar para isso. A economia criativa tem muito espaço para gerar engajamento”, disse, lembrando também da importância de analisar as métricas, ouvindo as pessoas e artistas que participam de eventos.

 

“Pensando principalmente nas futuras gerações que estão cada vez mais conectadas com o mundo digital, lembrar também, mesmo em municípios pequenos, que às vezes não tenham desenvolvimento econômico muito avançado, é importante considerar essas novas linguagens para a cultura”, afirmou. Ela destacou também a importância de profissionalizar os agentes da cultura.

 

Omar Taucare falou da junção de cultura e tecnologia e de fortalecer as ideias dos jovens de Cubatão. “Eles estão utilizando muita tecnologia dentro da música, da arte, da pintura. Eu acho que tem a ver com a indústria criativa, porque ela, pra mim, envolve o patrimônio, a mídia, a criação e a arte”, opinou. Taucare disse ainda que as feiras criativas hoje abrangem inúmeros produtos, não apenas artesanato.

 

Ney Carlos da Rocha falou a seguir. “Nós descobrimos toda uma nova cadeia econômica que estava na ponta do nosso nariz o tempo todo. Nós temos um grande desafio hoje que é conciliar toda essa criatividade que já estava tentando se tornar economia, todo esse conjunto, os escultores, os pintores, os músicos, todo esse conjunto de profissionais que estão na nossa cidade, muitas vezes mendigando para ter um espaço, muita gente mendigando para conseguir se apresentar, com toda uma nova geração, uma nova era que vem aí, que é a economia e a criatividade, a inovação, tudo apoiado pela tecnologia”, disse.

 

Rocha falou ainda da estrutura cultural de Bertioga, que conta com cinco centros culturais e cerca de 2 mil crianças e jovens nas oficinas culturais descobrindo suas vocações. “Se o poder público não se envolve, se ele não impulsiona, não vai acontecer, porque nós, infelizmente, estamos em um país que dá muito pouco valor à cultura”, falou.

 

A seguir, ele mostrou slides daquele que será o maior centro de artesanato do litoral paulista, a Feira do Bem, dizendo que essa é uma forma do poder público participar.

 

Hervey falou que o vereador tem o papel não só de fiscalização, mas também de buscar a propositura de políticas públicas para o desenvolvimento criativo das suas cidades, falando que o Sebrae quer apoiar e capacitar os empreendedores. “Uma agenda importante para falar aqui também é a questão do empoderamento feminino, para a gente olhar o segmento criativo também buscando a equidade de gênero”, continuou, dizendo que o segmento criativo tem que ser acessível a toda a sociedade. Ele finalizou falando da necessidade de implantar uma cultura empreendedora entre os jovens.

 

Marton encerrou o painel, reforçando a fala de Renata sobre a importância do planejamento e sobre a diversidade de culturas e recursos naturais existentes no estado de São Paulo. “O que a gente precisa é mostrar todo o nosso potencial e o quanto a gente transforma a vida dessas pessoas”, finalizou.

 

Realização: Multiplicidades; Correalização: UVESP e Prefeitura de São Sebastião; Curadoria: Conexão Municipalista; Patrocínio: OM30, Senac, Chimicatti Advogados, Itaú, FDE, Sabesp e Prodesp.

 

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7º CONEXIDADES

Data: 4 a 8 de junho de 2024

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