SEMINÁRIOS UVESP – “SÓ A EDUCAÇÃO SALVA”

A União dos Vereadores do Estado de São Paulo começa, a partir de fevereiro, o ciclo de seminários pelo interior, em parceria com os Parlamentos Regionais. O tema escolhido, pela diretoria, nesse ano, será voltado fortemente para a Educação, incluindo a motivação para que a sociedade ajude na formação dos jovens, através de palestras e, com as empresas, através de apoio institucional, através dos departamentos de responsabilidade social.

Os Parlamentos regionais podem ser os protagonistas dessa ação que envolve a sociedade e as escolas, independentemente de ser escola municipal ou estadual. O Secretário de Estado da Educação, professor José Renato Nalini, cuja administração na Pasta tem sido um exemplo de diálogo permanente com a classe de professores, associações congêneres, lembra que a Constituição diz que a “Educação é dever do Estado, mas também da família e da sociedade”.

É exatamente o desembargador Nalini quem presidirá o primeiro seminário desse ano, que será em Bauru, na Câmara Municipal, dia 23 de fevereiro, quando também teremos a posse do Parlamento Regional de Bauru.

O presidente da Uvesp, Sebastião Misiara e a diretora de comunicação, Silva Melo estiveram com o Secretário Nalini, quando ouviram o relato do seu trabalho à frente da Pasta, baseado no diálogo com todos os atores da Educação Paulista.

DESPREZAR A EDUCAÇÃO IMPOSSIBILITA O PROGRESSO

*Sebastião Misiara

Em lúcida manifestação, o desembargador José Renato Nalini, ressalta que “Só a Educação Salva”. Artigo faz com que todos reflitam sobre como ajudar o Brasil a caminhar pela Educação. A Uvesp analisou sob dois aspectos o artigo do Secretário da Educação.” Só a Educação Salva” nos leva a reflexão de que ela salva tirando as pessoas da ignorância e “salva”, através da Educação no Trânsito.

Dados oficiais mostram que 94% dos acidentes no Brasil são motivados por falhas humanas, o que leva à necessidade de implantar a educação no transito. Não podemos nos esquecer que a educação no Brasil foi iniciada pelo padre jesuíta José de Anchieta, em São Paulo, e que expandiu a partir dali.

A luta empreendida pelos seis membros da Companhia de Jesus, que foram de Portugal para o Brasil em meados do século XVI, é muito conhecida. A maioria dos colonizadores tentou conquistar o Brasil, escravizar os nativos e usurpar as suas riquezas naturais.

Nesse meio, os padres jesuítas esforçaram-se para instituir uma ordem no Brasil alicerçados em suas convicções religiosas. Eles construíram escolas para os nativos e mestiços. A contribuição deles tornou-se, mais tarde, numa das causas mais remotas para unificar o País como uma nação.

No período colonial, Portugal tinha receios de que houvesse desenvolvimento cultural no Brasil, ordenando que os brasileiros estudassem na Universidade de Coimbra, concedendo, por vezes, bolsas de estudos para essa finalidade.

Com a Independência do Brasil, passamos a ter em mãos a liberdade de conduzir o nosso próprio destino. A luta pela conquista do “direito à educação”, paralelamente à da busca da “liberdade religiosa” foi muito importante no processo pelos direitos humanos. O destino se encontrava na educação, e a liberdade convive com o ensino.

A despeito dos esforços de vários pesquisadores que vinham combatendo arduamente os problemas do analfabetismo durante cinquenta nos, ele ainda continua sendo uma mancha negra no Brasil, deixando o País na posição de um dos mais atrasados na América Latina.

O educador Paulo Freire, autor de várias obras sobre Educação, não só visou a alfabetização de adultos, como também a humanização das pessoas oprimidas, exploradas e afastadas das letras. O secretário Nalini tem dedicado tempo integral ao direito à Educação. Entendemos que esse esforço merece uma ajuda extra, e torna-se, portanto, essencial fomentar as ações que tenham a educação na sua base.

A partir do município, base de sustentação da cidadania, vereadores e agentes públicos podem ajudar nessa necessária tarefa a que o Secretário Nalini se dedica e simultaneamente colaborar na campanha de “Educação no Transito”.

John Adams, um dos fundadores dos Estados Unidos da América, enfatizou que a condição primordial para governar bem o país e manter sua unidade é a difusão da educação em toda a hierarquia social, desde a camada mais rica até a mais pobre.

Sem dúvida, o que expressa a grandeza de uma nação é a sua situação de ser ou não um país voltado à educação. Criar as pessoas para o bem do futuro é o ponto de partida e o ponto de chegada para o desenvolvimento e o progresso.
Sebastião Misiara
Presidente da UVESP – União dos Vereadores do Estado de São Paulo
Diretor da APM – Associação Paulista de Municípios
Vice-presidente do Fórum Nacional de Presidentes de entidades de Vereadores
Vice-presidente da ADVB – Associação dos Dirigentes e Vendas e Marketing do Brasil

TUDO COMEÇA NO MUNICÍPIO

A interlocução que a Uvesp provocou com especialistas e o público alvo – os agentes públicos – em 2017, encerra a certeza de que os caminhos para o sucesso administrativo e a preparação dos agentes públicos para cargos maiores, estão corretos.

A parceria daUvesp com a Universidade de São Paulo, a exposição de especialistas em diversos setores do municipalismo, funcionou a contento nesse ano. Ningúém ignora que no arcabouço federativo, o município é o grande alicerce do desenvolvimento nacional. E os seus agentes públicos, preparados e orientados, aprendendo na prática, com os problemas municipais, tornam-se prontos para os cargos maiores da Federação.

Ao preparar o vereador, principalmente, para uma trajetória tranquila no terreno onde se assenta o edifício da Federação, estamos conduzindo-o à passos maiores na política nacional. Ficou muito claro para os palestrantes que nos acompanharam, que não faltam, no interior paulista, bons exemplos de administrações fecundas, com modelos de desenvolvimento municipalista. Igualmente, nas Câmaras Municipais encontramos vereadores dispostos a fazer a diferença em seus mandatos .

Fazendo coro ao Tribunal de Contas do Estado, a Uvesp tem orientado a formação dos controles interno e externo, criando mecanismos de controle social e, com isso, tornar público o debate das decisões que vão orientando a vida nos Municípios.

Os Parlamentos Regionais, induzidos pela Uvesp, têm sido exemplo edificante de convivência com a sociedade civil. Percebemos que há um chamamento à solidariedade, para adesão a projetos claros. O cidadão, então, sabe o resultado que vai obter, e ele adere.

Esses Parlamentos têm sido exemplo de amadurecimento tanto da parte do Executivo, do Legislativo como da parte dos cidadãos. Pois percebe-se que é possível conformar novos pactos, estabelecendo negociações para enfrentar os problemas comuns.

A construção da Democracia no país, a partir de município, se faz com os atores coletivos que representam os interesses dos mais diversos. Ficou evidente na série de seminários promovidos pela Uvesp que a pluralidade de interesses abrange o campo da cultura, do ambiente, da defesa, da qualidade de vida, do meio ambiente, da educação e da saúde.

É o que temos observado nas diversas regiões do Estado. Vale aqui uma citação da Hannah Arendt no livro “Da Condição Humana”, em que ela afirma: “Um individuo quando está na família , quando está lá no seu grupo primário, ele é um indivíduo; ele só se transforma em cidadão quando atua no espaço público”.

Afirma-se, então, que a Uvesp, em suas andanças, tem trabalhado e estimulado a construção da cidadania. Ao preparar o vereador para um cargo maior, certamente estamos, também, estimulando que os atores da sociedade se disponham a disputar cargos públicos.
Hoje, podemos dizer que as Câmaras Municipais que funcionavam como um despachante do Poder Executivo, entendem suas competências e as atribuições constitucionais, graças à colaboração efetiva que a Uvesp teve dos seus diretores estadual e regionais e dos presidentes dos Parlamentos Regionais.

Para que isso ocorra com mais intensidade, estamos firmando, em parceria com o Observatório Social, uma ação conjunta com a CGU – Controladoria Geral da União – para que prefeitos e vereadores, que lutam incansavelmente com a falta de recursos, possam entender melhor a aplicação dos recursos federais em seus municípios.

SEBASTIÃO MISIARA
Presidente da Uvesp
Vice-presidente da ADVB
1º Secretário da APM
Vice-Presidente do Forum de Presidentes Estaduais de Vereadores.

#Rodrigo Garcia DEM São Paulo Eleições 2018

DEMOCRATAS APOIAM DEBATE SOBRE PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS

#Rodrigo Garcia DEM São Paulo Eleições 2018
#Rodrigo Garcia DEM São Paulo Eleições 2018

Redução de impostos incidentes sobre combustíveis, é uma das propostas do Congresso e solução para o País sair da crise e, entrou em pauta da Câmara, com total apoio do líder do Democratas, deputado Rodrigo Garcia (SP). Há um ano, o preço do litro do diesel era de R$ 3,015, e, desde estão, subiu 15%, uma alta muito expressiva. O aumento do diesel pago pelos caminhoneiros recai sobre o preço final de todos os produtos, impactando no orçamento familiar.

O deputado, cita ainda, a alta carga tributária incidente sobre o preço final do diesel, de 29%, segundo dados da Petrobrás”, afirmando que com a posição da Câmara, foi dada uma resposta rápida e certeira, garantindo à sociedade que o Democratas está atento para essa grave questão. Acrescenta que os preços dos combustíveis têm oscilado de acordo com a cotação internacional, numa política de não intervenção do governo nos preços, o que, para ele, deve ser mantida.

Rodrigo Garcia (DEM-SP) ressaltou que este aumento acentuado no preço dos combustíveis não tem justificativa neste atual momento da economia brasileira. “Nós estamos sintonizados com a sociedade, que quer um parlamento altivo e que faz correções aos equívocos do governo quando necessário”, acrescentou Rodrigo.

Enfatizou que, diante do agravamento da crise, a Câmara precisava agir. “Diante do impacto do aumento do preço dos combustíveis na vida do cidadão brasileiro, o Congresso não poderia se omitir. Temos uma Comissão Geral, formada pelo presidente da casa, Rodrigo Maia (RJ), que vai analisar e aprofundar nesse debate sobre as sucessivas elevações dos preços dos combustíveis – sobretudo da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. O Senado, como Casa revisora, terá oportunidade de avaliar o tamanho de redução de impostos, fazendo eventuais ajustes no texto da Câmara”, explicou Rodrigo Garcia.