Câmara de SP instala CPI da Evasão Fiscal

KAMILA MARINHO
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Foi instalada na tarde desta quarta-feira (19/8), a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Evasão Fiscal. O objetivo é dar continuidade aos trabalhos de investigação da Câmara Municipal de São Paulo, iniciados em 2014, que apuram eventuais fraudes de sonegação de ISS (Imposto Sobre Serviços) por simulação de endereço, ou seja, empresas que mantêm sedes de fachada em outras cidades para reduzir o recolhimento do imposto.

Composição

vereador Ricardo Nunes (MDB), proponente da nova Comissão, será presidente do colegiado. “Tenho certeza que faremos um excelente trabalho para a cidade de São Paulo, como foi feito nas outras CPIs, trazendo bastante divisas e corrigindo injustiças”, salientou Nunes.

O vice-presidente será o vereador Antonio Donato (PT) e a relatoria será feita pelo vereador João Jorge (PSDB). Os parlamentares Adilson Amadeu (DEM) e Zé Turin (REPUBLICANOS) completam a composição da CPI.

Agenda das reuniões da CPI

As reuniões da CPI serão semanais, às terças-feiras, com início às 11 horas, no Plenário 1º de Maio.

Requerimentos

Durante a primeira reunião presencial foram aprovados 16 requerimentos. Além do apoio dos procuradores do Legislativo paulistano, os parlamentares solicitaram a presença de representantes do Ministério Público, da Secretaria Municipal da Fazenda, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CTEO (Consultoria Técnica de Economia e Orçamento), TCM (Tribunal de Contas do Município) e FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) para acompanharem os trabalhos do colegiado e processos investigatórios da CPI.

A primeira investigação da CPI da Evasão Fiscal será sobre uma empresa de planos de saúde que atua na capital. Ricardo Nunes propôs que a Comissão investigue a Qualicorp Administradora de Benefícios. Foram solicitadas informações sobre números de funcionários, endereços de funcionamento, faturamento, além de diligências nas sedes da empresa.

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Tribunais de Contas se reúnem para tratar sobre ações de fiscalização

19/08/2020 – SÃO PAULO – Com o objetivo de compartilhar informações e ações fiscalizatórias de controle externo, o Presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Conselheiro Edgard Camargo Rodrigues, acompanhado pelo Conselheiro Sidney Estanislau Beraldo, recepcionou, hoje (19/8), às 14h00, o Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE‑AM) Júlio Assis Corrêa Pinheiro.

Na oportunidade, foram tratados temas em comum entre as Cortes de Contas, a exemplo do uso de ferramentas e da tecnologia para colaborar com o aprimoramento da atividade de fiscalização; realização de atividades de capacitação para servidores e jurisdicionados; e o desenvolvimento de ações e de mecanismos que incentivem o controle social por parte da população, dentre outros assuntos.

Participaram da audiência o Secretário‑Diretor Geral do TCESP, Sérgio Ciquera Rossi, e o Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), Fabio Corrêa Xavier.

Fonte: https://www.tce.sp.gov.br/6524-tribunais-contas-se-reunem-para-tratar-sobre-acoes-fiscalizacao

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TRANSMISSÃO DE SESSÕES LEGISLATIVAS X PERÍODO ELEITORAL (ELEIÇÕES 2020)

Algumas câmaras municipais optam por suspender a transmissão. Não há proibição expressa e sessões podem ser transmitidas, com manifestações dos vereadores/parlamentares, mas sem conteúdo eleitoral e, por isso, alguns cuidados devem ser tomados para não incidir em vedações legais, o abuso dos meios de comunicação social e propaganda eleitoral antecipada:

– Manter o foco na atividade legislativa/parlamentar;
– Publicar/transmitir em sites e redes sociais da câmara só o que for de conteúdo unicamente relativo ao trabalho tipicamente legislativo, parlamentar, das comissões, etc;
– Não divulgar matéria que possa ser entendida como propaganda antecipada;
– Impessoalidade: evitar promoção pessoal; promoção de partidos ou grupos políticos ou de outras pessoas; evitar críticas de caráter “eleitoreiro” a outrem;
– Se algum vereador/parlamentar incidir em ilícito eleitoral durante a sessão, como divulgar feitos pessoais do mandato, fazer propaganda eleitoral, etc, a câmara não deve reprisar o conteúdo;
– Não destacar/elogiar/enfatizar a direção da câmara; não usar adjetivos, etc;
– Evitar debates opinativos mencionando candidatos, candidaturas, carlos pretendidos por fulano ou beltrano, etc;
– Não conceder homenagens, prêmios, etc;
– Se o legislativo local tiver TV ou rádio, evitar transmitir qualquer coisa fora das atividades parlamentares/legislativas; o mesmo quanto aos sites e redes sociais;
– Nomes/autoria de projetos, só para constar; reduzir menções nominais ao necessário;
– Tratar de providências relativas à pandemia como estritas ao interesse público

Dra. Marisa Amaro
Consultora da Uvesp
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Quer se tornar vereador? Saiba por onde começar!

A cada eleição, muitas novidades surgem no campo político e se atualizar quanto às estratégias, leis e tecnologias é sempre necessário. Possíveis candidatos a vereador para as eleições municipais já estão se preparando e quem deixar para a última hora poderá ficar de fora da disputa eleitoral. Hoje abordaremos os requisitos legais, novas possibilidades e perspectivas para se ter sucesso na sua campanha eleitoral e ganhar a eleição para vereador.

Quais as funções de um vereador?

Antes de qualquer passo, é importante entender quais as funções desempenhadas por um vereador. Estes parlamentares representam o legislativo de um município, e têm como principais atribuições:

Fiscalizar as ações do executivo no âmbito municipal, sobretudo as contas públicas;

Cobrar e propor ações do governo municipal;

Fiscalizar como os recursos públicos estão sendo empregados e se esses são para impacto positivo para população;

Criar projetos de leis orgânicas que serão votados na câmara municipal;

Solicitar informações e documentos da prefeitura e órgãos ligados a ela sempre que julgar necessário;

Estar sempre aberto ao contato com a população, representando os anseios da comunidade.

Como se candidatar a vereador 

Condições

O primeiro passo é cumprir todos os requisitos legais para para ingressar de fato na vida política. Todo cidadão brasileiro tem direito a se candidatar desde que cumpra as exigências:

Nacionalidade brasileira;

Maior de 18 anos (até a data limite para o registro de candidatura – 31/08);

Ser alfabetizado (não se exige grau de escolaridade);

Ter domicílio eleitoral na cidade onde pretende concorrer ao cargo (limite de transferência é de 6 meses antes da eleição);

Estar em dia com a Justiça Eleitoral;

Certificado de reservista (apenas para homens);

Estar em pleno exercício dos direitos políticos;

Estar filiado a um partido.

Se filiando a um partido político

Para se candidatar a vereador, como qualquer outro cargo eletivo, é necessário estar filiado a um partido. Esse é um passo importante no momento de começar uma carreira política, afinal, um partido não é apenas uma sigla e um número. A legenda carrega ideais, figuras públicas, uma imagem e uma história consigo. Busque um partido que se identifique com sua postura e propósitos. Antes de decidir qual partido você irá representar, pesquise, converse com outros afiliados, conheça o estatuto do partido, conheça as lideranças.

Outro ponto importante é o voto de legenda e o quociente eleitoral, isso explica por que nem sempre quem é o mais votado que ganha o direito ao cargo. Quando um candidato ganha um voto, seu partido também recebe este voto de maneira indireta. Sendo assim, os ganhadores precisam alcançar a soma do voto de legenda + quociente eleitoral.