O movimento municipalista, do qual somos adeptos ao longo da jornada, tem como princípio afirmar que governantes e governados devem se fixar na imagem do município como realidade. União e Estados são apenas ficções jurídicas.
Política e democracia não se fazem fora do município. Os Estados, maiores ou menores, nada mais são do que confederações de municípios. Para se chegar a essa realidade, basta ver que o Brasil nasceu sob a bandeira do municipalismo. Foram as cidades como São Vicente, São Paulo, Salvador ou Porto Seguro, que determinaram o desenvolvimento político e social do País.
São Paulo é um exemplo de municipalismo. A cidade nasce ao lado de uma igreja e de um colégio, símbolos da cristandade e da cultura, e passa a ser o centro da conquista do território nacional e da civilização.
Os bandeirantes vão alargando as fronteiras do Brasil e reproduzindo em seu caminho o modelo de Piratininga, mostrando que o Município é a grande escola da cidadania. O Município é real, a casa, a rua, o bairro, a cidade, o cotidiano do cidadão.
É na grande escola do Município que o cidadão aprende a prática da política, que conduz à defesa do bem comum e da sociedade democrática.
E é no Município que o cidadão vocacionado se torna integrante dos poderes Executivo e Legislativo. Confirma-se, portanto, o princípio municipalista de que a reestruturação do país, na busca dos seus melhores caminhos, deve começar, inegavelmente, pelo Município. E ele é a base da própria nacionalidade e onde se fixa, por um processo de condensação, o próprio sentimento de Pátria.
Muitos prefeitos do nosso Estado, símbolos de incubadora social, fazendo do seu mandato uma verdadeira escola. Tanto na iniciativa parceira com o privado, até o princípio educacional, exatamente para pensar na criança sem futuro para evitar que ela se transforme em um adulto sem passado.
Na caberia aqui em um artigo/editorial se quisesse enaltecer todos aqueles que transformam o seu município em exemplo para o país. Entretanto importante citar prefeitos como Luiz Fernando (Jundiaí), Gustavo Reis (Jaguariúna), Oscar Gozzi (Tarumã) , Guto Issa (São Roque), Duarte Nogueira (Ribeirão Preto). Para conhecer seus projetos, basta dar um google.
Destaco aqui o mais recente exemplo. São José do Rio Preto, primeiro prêmio nacional em água e saneamento pelo Trata Brasil. Recentemente em um evento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, ao meu lado o prefeito Edinho Araújo. Ele abre o celular, recebe naquele momento a notícia de que Rio Preto é o sexto destaque nacional em Sustentabilidade. “Isso é que vale a pena na vida pública”, me diz, orgulhoso. A cidade tem 100% de água e esgoto e respeita profundamente o meio ambiente.
As cidades paulistas tem vários exemplos assim. Que nos deram Mário Covas, Geraldo Alckmin , Franco Montoro, que foram prefeitos e ou vereadores. Os paulistas, em sua grande maioria, são exemplos que fazem com que o cidadão pare de identificar o político com tudo o que há de ruim.
Afinal, eles vieram e virão com o propósito de deixar um histórico biográfico para que seus filhos e netos , diariamente, se orgulhem dos seus feitos.
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