Impacto da pandemia no transporte escolar é debatido na Comissão de Trânsito

MARIANE MANSUIDO
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Em reunião nesta quarta-feira (7/4), a Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica discutiu o impacto da pandemia no setor de transporte escolar na capital paulista. Com a suspensão das aulas presenciais, os condutores foram diretamente afetados economicamente.

Para buscar soluções e caminhos que possam amenizar os efeitos da crise nesse setor, os parlamentares aprovaram o requerimento, de autoria do vereador Adilson Amadeu (DEM), que cria um comitê intersecretarial para tratar do tema. O comitê deverá buscar alternativas, como oferta de linhas de crédito e liberação dos veículos de transporte escolar para outras atividades, em caráter excepcional e sem prejuízo aos condutores, entre outras responsabilidades.

“Muitos condutores escolares não conseguem levar uma alimentação para dentro de casa e nem pode ter desvio de função por ser transporte escolar. É o momento de pensar em quem está morrendo de fome”, argumentou Amadeu.

A Comissão também aprovou outro requerimento, do vereador Camilo Cristófaro (PSB), que autoriza os condutores escolares a utilizar seus veículos para outros tipos de fretamento público e particular enquanto perdurar a pandemia, desde que autorizado pelo órgão municipal de transporte público.

A solicitação considera que os transportadores escolares são uma das categorias mais afetadas economicamente pela pandemia, sem poder exercer outra atividade. “É preciso olhar nesse momento para aqueles que estão vivendo uma situação trágica”, justificou Cristófaro.

Para o presidente do colegiado, vereador Senival Moura (PT), é preciso priorizar a vida dos munícipes. “O povo do Brasil está passando necessidade. A preocupação hoje é salvar vidas. Não adianta só gerar empregos, isso é importante, mas para trabalhar é preciso ter vida”, declarou.

Também estiveram presentes à reunião os vereadores Danilo do Posto de Saúde (PODE)João Jorge (PSDB)Marlon Luz (PATRIOTA) e Ricardo Teixeira (DEM).

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