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REVELANDO BIBLIOTECA. ESTIMULANDO A CULTURA

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Por Silvia Melo

No próximo dia 25, comemoramos o dia Nacional do Escritor. A UVESP  sempre pronta para resgatar valores e princípios muitas vezes esquecidos, abraça uma nova campanha – o resgate do incentivo à leitura.

Nos reunimos sempre com parceiros, para discutir meios e oportunidades de levar conhecimento aos agentes públicos para que o transmitam diretamente à sociedade.

Aproveitando a comemoração de uma data tão importante como esta do “Dia Nacional do Escritor”, juntamente com a jornalista Débora Venturini, especializada em cultura, pensamos em desenvolver esta campanha de incentivo à leitura. Não precisamos lembrar que – na era digital – torna-se mais importante essa iniciativa.

Pretendemos em uma ação que poderemos denominar “Caravana da Cultura” com o subtítulo acima, levar estímulo ao funcionamento de bibliotecas – muitas fechadas e abandonadas nas nossas cidades do interior. Essa nova safra de prefeitos, com que falo quase que diariamente, tem a cultura e a educação como prioridade absoluta em seus planos de governo.

A nossa ideia é mostrar ao interior nossos escritores e autores premiados de diversos estilos como romancista, poeta, contista, critico-literário, jornalista, teatrólogo, epistológrafo e historiador.

Nomes da cultura brasileira como Olavo Bilac, Carlos Drumond de Andrade, Clarice Lispector, Manuel Bandeira, Raquel de Queiróz, Machado de Assis, Monteiro Lobato, entre tantos cronistas que ajudaram, através dos jornais e dos livros, a destacar a literatura brasileira, precisam ser reverenciados pelos jovens e adolescentes. Por que não destacar Euclides da Cunha, carioca, nascido em Cantagalo, que, em 1932, escreveu “Os Sertões”, que já teve mais de cem edições num país onde se lê muito pouco.

Faço a citação dessa obra para homenagear também a minha cidade Batretos, que comemora em agosto, o folclore brasileiro, com a internacional Festa do Peão de Boiadeiro, pois o sertanejo brasileiro continua sendo um desconhecido e a vida no sertão, sua cultura, os costumes, ainda, nos dias de hoje, são uma grande incógnita para a maioria dos brasileiros.

Roquete Pinto considerou que a obra de Euclides viria a ser o que Dom Quixote é para a Espanha e Os Lusiadas, para Portugal. Isso tudo, para a Uvesp, que tem o compromisso de capacitar, é um dever com nossa própria consciência e para cumprir as metas da ONU que, desde 1994, trouxe a cultura e a diversidade cultural como um mecanismo para atingir metas.

Sebastião Misiara, presidente da Uvesp, jornalista, professor e bacharel em Direito, busca essa meta, não só através de seminários, mas também em “roda de prosa”, com escritores e adolescentes nas bibliotecas das cidades para o fim desejado, que é revelar as bibliotecas e estimular a leitura e a cultura. Pretendemos ao final desses seminários, um grande encontro em São Paulo, com agentes públicos engajados para distribuir livros e contos nos pontos principais de transporte na capital.

No lançamento de “Os Sertões”, em resposta por carta a uma crítica elogiosa de José Veríssimo, Euclides da Cunha observou que “o consórcio da ciência e da arte é hoje a tendência mais elevada do pensamento humano”.vPor isso, sua obra, uma mescla pura de ciência e poesia, cem anos depois, continua atual.

Silvia Melo
Jornalista; Diretora UVESP – União dos Vereadores do Estado de São Paulo; Articulista Jornal Vidas Lá Fora e Revistas The Winners e Savoir Faire.

SILVIA MELO - UNIVERSIDADE DE COIMBRA

PORTUGAL SOB A ÓTICA DOS BRASILEIROS

Silvia Melo para o Jornal Vidas Lá Fora
www.vidaslafora.com

SILVIA MELO - UNIVERSIDADE DE COIMBRA

SILVIA MELO – UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Depois de nossa última matéria sobre a procura por estudantes brasileiros, recebemos vários pedidos de indicações e oportunidades oferecidas por Portugal.

A crise do Brasil, em todos os aspectos, com crescimento previsto em torno de 1,6%, tem feito com que adolescentes, pensando nos estudos e em ficar por no País, se organizem em busca de esperança em Porgual que, pela segunda vez, recebe o prêmio da World Travel Awards, de “Melhor Destino Turístico da Europa”, considerado um dos mais importantes prêmios do setor, que são conhecidos como os Óscares do turismo mundial, deixando para trás destinos como a Áustria, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia.

Na opinião de Philip Kotler, da Universidade de Harvard, especialista em Marketing das Cidades, fala em três dimensões para a escolha de cidades para se viver.

O primeiro quesito é a Investibilidade (tornar atrativa a cidade para investimentos). A segunda dimensão é a habitabilidade, definida pelos indicadores de satisfação e qualidade de vida (oferta de bens culturais, a beleza da cidade, o custo dos imóveis, oportunidade de lazer, saúde e educação. A terceira dimensão é a Visitabilidade.

Sem dúvida, adolescentes que estão no Estado de São Paulo, que detém 32% do poder nacional brasileiro, estão optando por Portugal exatamente por essas dimensões expostas pelo professor Kotler.

Então podemos classificar, ouvindo vários alunos por nós pesquisados, que esses três itens formam o figurino de cidades como Lisboa, Cascais, Algarve, Sintra, Coimbra, apenas para citar algumas.

Depois da nossa matéria, alguns jornais brasileiros foram pesquisar o que informamos sobre o interesse de Universidades Portuguesas em estudantes brasileiros.

Em verdade, a desilusão com o Brasil, está traçando um novo caminho. Antes existia o “Sonho Americano”, que está se transformando em “Sonho Português” para jovens brasileiros que querem se graduar e se tornar mestrandos e doutorandos. Para voltar? A maioria diz que não.

#vidalafora #andandoporai #silviamelo

Sebastião Misiara - UVESP

ARTIGO: LIBERDADE OU DEPENDÊNCIA

Sebastião Misiara - UVESP
Sebastião Misiara – UVESP

*Sebastião Misiara

Política e democracia não se fazem fora do município, como ensina Konrad Adenauer, o estadista que instalou o princípio democrático na Alemanha. Para se chegar a essa realidade basta ver que o Brasil nasceu sob a bandeira municipalista, como São Vicente, Porto Seguro, São Paulo e Salvador.

São Paulo é um exemplo desenvolvimentista. A cidade nasce ao lado de uma igreja e de um colégio, símbolos da cristandade e da cultura, e passa a ser o centro da conquista da civilização nacional. Os bandeirantes vão alargando as fronteiras do Brasil e reproduzindo o modelo de Piratininga, gestando um Brasil Municipalista.

Não há paz social sem o respeito à autonomia municipal. Não confiar no município é não confiar no povo. O município é o real, é o cotidiano do cidadão, que só se realiza plenamente quando há recursos para prover suas necessidades.

Os municipalistas estão sempre se encontrando para que a luta em defesa dos seus ideais seja uma chama permanente e para que a unidade do grupo não se desfaça.

Nos encontros estaduais e regionais, cada um traz sua contribuição consubstanciada na vivencia pública que enseja a oportunidade de conhecer os maiores problemas que afligem o povo, como aconteceu em Santos, no Congresso da Associação Paulista de Municípios, em Ubatuba no CONEXIDADES, da Uvesp e na Marcha dos Prefeitos, da Confederação Nacional dos Municípios.

Neles, prefeitos e vereadores demonstram que desejam conhecer mais para servir melhor. Participam para aprender e ensinar. Sabem que da soma das ideias abrem-se novos caminhos para a plena autonomia.

As cidades, com todos os seus problemas sobrevivem, porque, justiça se faça, os agentes públicos têm procurado meios e caminhos, para dar à sua gente, o desenvolvimento esperado. Todavia é preciso sepultar velhos fantasmas que têm participado nas nossas crises municipalistas, como a devassa nos cofres da República, cujo preço pagamos no município.

Representantes de mais de 100 municípios da Região de São José do Rio Preto, sob o comando da AMA – Associação dos Municípios da Araraquarense – para discutir, aprender, repassar, mas, principalmente, cobrar opiniões e propostas para governar São Paulo e o Brasil.

O evento que acontece no Ipê Park Hotel de 15 a 17/08, na grande Rio Preto, é importante porque representantes de um milhão de eleitores, lideranças forjadas na luta, querem saber quem vai efetivamente respeitar os municípios, terreno onde se assenta o Edifício da Cidadania.

Esse é o papel de prefeitos e vereadores que estarão nesse importante evento regional. Cobrar o empenho de quem quer voto, pois isso é dever de quem quer liberdade ao invés de dependência.

Sebastião Misiara
Presidente da União dos Vereadores do Estado de São Paulo;
Vice presidente do Fórum Nacional de Presidentes de Entidades do Legislativo.
#misiara, #sebastiaomisiara, #uvesp