O maior ensinamento da notícia ruim é que ela sempre alcança o seu objetivo
Diante de mais uma adversidade imposta pela vida, o diagnóstico de câncer, fico pensando se não devo me inspirar em algo que me ofereça ainda mais força para enfrentar a doença. Um bom exemplo de resistência, superação e êxito. Escolhi a notícia ruim. Sim, essa vencedora! Ela é rápida e certeira. A começar que o seu suporte nasce em florestas plantadas, vira papel e nos chega pelas mãos de um emissário. E gera emprego, renda e lucro, não apenas para o crescente setor de entregas, como também para os da saúde e do direito, em especial.
Em tempos digitais, a notícia ruim está revigorada, fortalecida pela Internet. Chega ainda mais rápida, em alguns casos até com reforço artístico de um desenho ou foto. E o mais grave, se espalha com imensa rapidez ultrapassando barreiras de todos os tipos. Vencendo, até mesmo, os responsáveis organismos criados para checar a veracidade dos fatos informados pelas mídias sociais essa terra de todos e ainda de ninguém.
A notícia ruim é tão impactante, causadora de inimagináveis reações, que entre outras consequências consegue contaminar o próprio emissário. Você fi ca com raiva de quem lhe informou, como se o transmissor tivesse culpa no conteúdo e em seus desdobramentos.
Ricardo Viveiros Jornalista, professor e escritor, é doutor em Educação, Arte e História da Cultura; autor, entre outros, de “A Vila que Descobriu o Brasil” (Geração), “Justiça Seja Feita” (Sesi-SP) e “Educação S/A” (Pearson).
No ano em que a a Ambev completou o número de cem mil bafômetros doados, a direção entendeu que as ações estavam sendo pouco efetivas e que poderia chegar a fazer mais.
Conforme manifestação do diretor de relações institucionais ao JI, Rodrigo Moccia, a Ambev é uma empresa brasileira que entende o seu papel na sociedade “e queremos ir além, promover ações pois entendemos que a dedicação vale mais que o dinheiro”, afirmou.
A Ambev procurou o setor público e os principais especialistas em transito seguro para que pudesse aprofundar no problema grave de acidentes de transito e, ao mesmo tempo, criar soluções. Em um verdadeiro trabalho em rede, a empresa conseguiu desenvolver uma tecnologia social com o objetivo de salvar vidas. “Descobrimos que os agentes responsáveis pelo trânsito tinham pouca interação e não tomavam suas decisões baseadas em dados”, afirmou o diretor de RI Foi constatado que a demora, em media, era de dois anos para que os agentes de transito pudessem receber as estatísticas consolidadas.
Após fi rmados acordos de cooperação, a Ambev auxiliou os estados de São Paulo, de Brasília e o Governo Federal a organizarem os dados em um único local. Com base em dados, “pudemos investigar as razões dos acidentes e propor soluções para que eles não voltassem a ocorrer”. Os resultados são espetaculares: redução de 61% no número de acidentes com mortes no DF, 23% em SP, milhões de recursos economizados e o mais importante, vidas salvas. Só em Brasília, entre 2016 e 2021, são aproximadamente 600 pessoas.
O transporte gratuito aumenta a mobilidade e faz a economia circular
Em 2015, Maricá (RJ) foi o primeiro município a oferecer transporte público com tarifa zero para sua população. No ano de 1994, o município de Potirendaba foi a primeira cidade do estado de São Paulo a adotar essa medida, através de parceria entre a prefeitura e a iniciativa privada, que passou a contribuir com uma taxa mensal referente ao que já era gasto com vale transporte.
Com base no Anuário 2021/2022 da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), já são 44 cidades no Brasil que oferecem serviços de transporte público por ônibus sem a cobrança de tarifa dos usuários. Segundo a NTU, a maioria No estado de São Paulo, os municípios que já aplicam a gratuidade são:
• Estância Turística de Morungaba, • Holambra, • Agudos, • Potirendaba, • Vargem Grande Paulista, • Macatuba, • Pirapora do Bom Jesus, • Paulínia, • Jaboticabal, • Arthur Nogueira, • Itapeva, • Capão Bonito, • Tietê, • Cerquilho • Ribeirão Pires * • Embu das Artes **
Segundo Roberto Andrés, urbanista e professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), “A tarifa de transporte é um impeditivo do acesso às cidades e aos diversos direitos. O primeiro signifi cado da tarifa zero é permitir que direitos que são constitucionais sejam efetivados na prática”.
No comando da Casa pela segunda vez, Conselheiro pretende reforçar caráter pedagógico das ações da Corte
Escolhido por seus Pares no último dia 07 de dezembro, o Conselheiro Sidney Estanislau Beraldo será o Presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) em 2023. A posse acontece na sede da Corte, na capital paulista, em 1º de fevereiro. “É uma honra exercer novamente a Presidência do TCESP, uma instituição sempre comprometida com a efetividade das políticas e o rigoroso controle das despesas custeadas pelos tributos pagos pela sociedade”, declarou Beraldo.
Na mesma sessão também foram eleitos os Conselheiros Renato Martins Costa, Vice-Presidente, e Antonio Roque Citadini, Corregedor. Todos terão mandato de um ano. Entre as prioridades de Beraldo para 2023 estão o “Ciclo de Debates com Agentes Políticos e Dirigentes Municipais”, encontros realizados com lideranças de entes fiscalizados; ações pedagógicas para a melhoria das gestões; e a continuidade dos projetos que integram o planejamento estratégico do Tribunal, que guiará as atividades da Corte nos próximos anos.
Durante os ciclos, a partir de março, Beraldo reunirá prefeitos e técnicos de diversas áreas para debater assuntos como o IEG-M (Índice de Efetividade da Gestão Municipal), indicador que mede a efi ciência das administrações públicas; repasses ao Terceiro Setor e a nova Lei de Licitações.