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Karim Miskulin, profissional e empresária que ignora barreiras

O Jornal do Interior conversou com Karim Miskulin é nascida em Santo Antônio da Patrulha (RS), formada em Ciências Políticas pela Universidade Luterana do Brasil/ ULBRA – Rio Grande do Sul, estudou Hotelaria e Turismo na Castelli – Escola Superior de Hotelaria, Canela (RS), que mostra que lugar de mulher é onde ela quiser.

Ela atua na área política desde 1998, fundadora da VOTO Comunicação Aplicada à Política, empresa voltada a estratégias de marketing político e cursos de formação política e da revista VOTO, voltada a política e negócios

Karim Miskulim é também autora do livro Recontando a História do Rio Grande do Sul, primeiro da série Recontando a História do Brasil – projeto que objetiva resgatar fatos marcantes dos principais Estados brasileiros no período pós-redemocratização e já discursou no MIT (Massachusetts Institute of Technology) durante a ‘XVII MIT Latin America Conference’

Karim Miskulin – O Rio Grande do Sul é um estado plural, conservador, mas que valoriza quem é competente. Talvez por isso, o estado exporta tanto talentos, forja o indivíduo pelo trabalho. Embora reconheça as limitações do mercado gaúcho, também sou grata por todas as oportunidades. No início dos anos 2000, ser mulher e ter uma revista de política foi um grande desafio, muito não entendiam esse movimento. Mas vencemos preconceitos e estigmas, rompemos barreiras e erguemos pontes, tudo a partir do trabalho.

 

JI – Sua formação também é na área de turismo. O que a fez optar em seguir o caminho do jornalismo político?

Karim Miskulin -O turismo e a ciência política têm bastante similaridade, por mais que não pareça. Perceba: em ambas as carreiras, o ser humano está no centro. E critérios como a escolha e o destino — aquele para onde vamos e o que faremos — estão presentes na decisão do voto e da viagem. Fiz turismo por ser apaixonada por lugares e por gente, depois descobri que desta soma — espaço e individuo — surge a sociedade. E é isso que me motiva: entender os movimentos populares e perceber como o poder é transformador na vida humana. Por isso, ele precisa cair em mãos corretas e preparadas, para que a mudança seja positiva.

 

JI – Você criou a Revista Voto, com uma editoria voltada para um mundo onde as mulheres pouco estão representadas. Já sofreu algum tipo de repressão ou pressão por ser a publisher?

Karim Miskulin – Já vivi muitas adversidades e pressões nesta jornada, até porque empreender é aprender a viver sob pressão diariamente. Agora repressão, nunca. Jamais me senti reprimida, diminuída ou acuada. Ao contrário: o Grupo VOTO sempre me deu liberdade para decidir e felicidade para estar onde eu quisesse, e como quem eu quisesse. E me parece que essa é a definição de plenitude na vida: ser feliz onde se está, rompendo com estigmas e desatando nós, mas de batom vermelho, sorriso no rosto e salto alto. Eis a beleza de existir, e de ser.

 

JI – Sem dúvida você é um destaque na área editorial. Quais prêmios já recebeu?

Karim Miskulin – Ao longo destes 20 anos, já vencemos muitos prêmios, mas também já premiamos muito. Ser reconhecida é um valor notório, mas reconhecer é também aprender; e nesta inspiração a gente cresce. Anualmente o Grupo VOTO reconhece os maiores líderes políticos e corporativos do Brasil. Há dois anos, venci a 22ª edição do Prêmio Press e recebi o Troféu Sistema Fiergs – Homenagem Especial, que é um reconhecimento a personalidades que possuem uma contribuição importante para a Comunicação do RS. Foi uma honra.

 

JI – O que é o Ciclo Brasil de Ideias?

Karim Miskulin – É o maior fórum de interlocução política e empresarial do Brasil. Ao longo dos últimos 16 anos, realizamos mais de 150 debates e fóruns de discussão com os maiores nomes da política e do mercado do país, além de líderes globais. Além de missões internacionais anuais nos EUA, regularmente o Brasil de Ideias ocorre em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Rio Grande do Sul. Em 2023 vamos avançar para mais estados brasileiros. Costumo dizer que o Brasil de Ideias reúne o poder: de quem decide com quem faz o PIB.

 

JI – Como concatenar a vida pessoal /familiar com compromissos profissionais?

Karim Miskulin – O meu trabalho é a extensão da minha vida. Mas isso não é um problema ou uma frustração. Ao contrário: é uma felicidade. Porque aprendi a trabalhar com leveza, fazendo relacionamentos verdadeiros com quem aproveito a delícia que a vida é. A minha família sempre está comigo, minha base e segurança. Minha força está no trabalho, minha guarida em casa, com aqueles que amo. A gente alcança o equilíbrio necessário quando descobre que ofício não é sofrimento, mas desafio. E desafios são como andar de roda gigante — dá frio na barriga, mas a vista do topo sempre compensa o medo.

JI – Certamente muitas mulheres devem ter em você um exemplo. Que recado daria a elas?

Karim Miskulin – Ficarei muito feliz se meu trabalho inspirar outras mulheres. É difícil dar conselhos, mas aprendi tarde na vida que o mais importante é você se orgulhar de quem você é, independente da opinião dos outros. Construa uma trajetória que você (antes de qualquer outro) se orgulhe. Preserve a sua essência e se permita não ser a melhor em tudo e nem em todas as áreas da vida. Por muito tempo sofri desnecessariamente por isso. Hoje me permito ser nota 8 ou 7 e ter a paz que preciso para saber onde devo concentrar os meus esforços. E por último: invista na sua saúde e na sua força espiritual. Em alguns momentos apenas esse vigor irá te levantar.

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Caminhos para transformação digital – Inovação e tecnologia para municípios do futuro

CAMPOS DO JORDÃO – SP
18 DE ABRIL DE 2023 

A União dos Vereadores do Estado de São Paulo (UVESP), com o patrocínio da OM30 e apoio da Câmara municipal de Campos do Jordão e INVEST-SP, realiza nesta terça-feira (18) o seminário “Caminhos Para Transformação Digital – Inovação e Tecnologia para municípios do Futuro” na cidade de Campos do Jordão.

A série de seminários destacará que para a  transformação digital nos municípios ser efetiva, é preciso considerar três grandes pilares: pessoas, processos e tecnologia. As pessoas precisam ser preparadas para se conectarem cada vez mais com o tema e serem conscientizadas do seu papel neste cenário; como muitas mudanças serão necessárias, os processos devem ser adaptados (ou criados) para contemplar esse novo ambiente digital; e é necessário aplicar a tecnologia adequada para a necessidade de cada setor da sociedade.

Neste dia, serão abordados os temas:          
“LGPD: O QUE VEM POR AÍ EM 2023?”, “NOVA LEI DAS LICITAÇÕES: OS CAMINHOS PARA SE ADEQUAR” e “TECNOCIDADES, O MUNICÍPIO DO AMANHÃ, HOJE”.

O seminário gratuito e presencial, acontecerá dia 18 de abril às 14h no Hotel Boutique Quebra-Noz, localizado na Rua Arnola, 100, Campos do Jordão – SP, ao final será entregue o certificado de participação.

Confira abaixo a programação completa:

14H – RECEPÇÃO 

14H30 – ABERTURA

Marcelo Padovan – Prefeito da Estância de Campos do Jordão

Leandro Cesar – Presidente da Câmara Municipal de Campos do Jordão

Sebastião Misiara – Presidente do Conselho da UVESP

Silvia Melo- Presidente Executiva da UVESP

Bruno de Camargo Eduardo – Presidente do Parlamento Regional do Vale do

Paraíba

15H00 – LGPD: O QUE VEM POR AÍ EM 2023?

Ronaldo Massan – Especialista em LGPD

15H30 – NOVA LEI DAS LICITAÇÕES: OS CAMINHOS PARA SE ADEQUAR

Ronaldo Massan – Formado em Direito e Pós Graduando em Direito Administrativo e Licitações

16H00 – TECNOCIDADES, O MUNICÍPIO DO AMANHÃ, HOJE

Elisabete Donato – Gerente de promoção para exportação e competitividade da

INVEST-SP

16H30 ENCERRAMENTO

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Censo Escolar de Educação Básica 2023 anuncia novas datas de entrega de dados

O levantamento apresenta as principais estatísticas da educação no Brasil

Por Eliria Buso

Os gestores municipais de educação têm novos prazos de entrega de dados para o Censo Escolar de Educação Básica de 2023. A pesquisa, que é a principal fonte de dados para a coleta de informações da educação básica no Brasil, é coordenada pelo Instituto Nacional de Ensinos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e realizada em colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação.

Em comunicado divulgado pela organização, em fevereiro, foi apresentado o novo cronograma, onde a disponibilização do Sistema Educacenso para declaração de dados deve ser feita até o dia 31 de maio, e a coleta de informações da Matrícula Inicial, de 31 de maio a 31 de julho de 2023.

Da mesma forma, os dados preliminares ao Ministério da Educação para publicação no Diário Oficial da União devem ser entregues até o dia 23 de agosto. O Censo Escolar é a principal base para o repasse de recursos do governo federal, além do planejamento e divulgação dos dados das avaliações do Inep.

Segundo a assessora pedagógica da Coordenadoria Pedagógica da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Márcia Bernardes, o levantamento tem grande importância, pois coleta dados que abrangem todas as modalidades da educação – infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.

“No caso dos municípios, ele faz a coleta de dados da educação infantil e do ensino fundamental. E, a partir dessa coleta de dados, os governos federal e estadual, utilizam para planejamentos de políticas públicas. É a partir dos censos que nascem esses dados para se ter um panorama da educação brasileira”.

Márcia reforça que as transferências de recursos como merenda, transporte escolar, a distribuição de livros e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) são diretamente influenciadas por esses resultados. “Então, a partir desses dados, é que o governo, tanto estadual, quanto federal, consegue organizar a questão financeira, de orçamento, e pensar nas políticas públicas”.

Além disso, a pesquisa também subsidia o cálculo de uma cesta de indicadores, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e outros que possibilitam contextualizar os resultados das avaliações e monitorar a trajetória dos estudantes desde seu ingresso na escola.

Em relação aos novos prazos do cronograma, a assessora pedagógica ressalta a necessidade de os gestores municipais participarem de forma programada.

“Os dados são fornecidos pela própria escola, então as escolas municipais têm que estar muito atentas aos prazos, porque tudo isso implica em recursos para o município. Então, se o secretário de escola não tiver essa responsabilidade de fazer a matrícula dos alunos e lançar no censo, isso é muito sério. É muito importante que os municípios fiquem atentos a essas datas, porque tudo isso resulta em programas de política pública”.

Aumento de matrículas e evasão foram destaques da edição 2022

A edição de 2022 do Censo Escolar de Educação Básica foi apresentada em fevereiro, pelo Ministério da Educação (MEC) e apontou que foram contabilizadas 47,4 milhões de matrículas nas 178,3 mil escolas de educação básica no Brasil.

Por outro lado, o levantamento também indicou um grande número de evasão escolar. “Isso vem nos preocupando um pouco, em nível nacional, porque nós entendemos que é um reflexo da pandemia que nós tivemos. Mas isso impactou mais no ensino médio e os anos finais do ensino fundamental. Os municípios não tiveram grandes impactos, pelo contrário, estão tendo aumento de matrículas se comparado ao censo anterior”, explica Márcia Bernardes.

Márcia acrescenta que os municípios vêm atuando em projetos de parcerias para combater esse problema. “Os municípios têm trabalhado bastante a Busca Ativa Escolar, que é um programa em parceria com a Unicef, e o Governo do Estado, por meio do secretário Renato Feder, tem trabalhado bastante para implantar um BI (Business Intelligence) para acompanhar diariamente a frequência dos alunos, justamente para que a gente não tenha essa questão de evasão”.

Com o novo cronograma, a divulgação dos indicadores de rendimento escolar de 2023 será apresentada pelo Inep em 10 de maio de 2024.

Leia a matéria completa na edição 192 do jornal do Interior News de Março (PÁG. 5), clique aqui.

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Revolução urbana: como as Smart Cities estão transformando a América Latina de forma conectada e sustentável

No Brasil, tanto grandes capitais, quanto municípios do interior, vêm buscando integrar o físico e o virtual

Por Eliria Buso

As Smart Cities na América Latina estão se desenvolvendo rapidamente, com diversas cidades adotando tecnologias avançadas para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a eficiência dos serviços públicos.

A América Latina é uma das regiões mais urbanizadas do mundo, com mais de 80% de sua população vivendo em áreas urbanas. E isso traz inúmeros desafios para os gestores públicos, que devem estar sempre em busca de ferramentas e tecnologias para desenvolver cidades sustentáveis, seguras e que proporcionem bem-estar à sua população.

Ou seja, é um mercado amplo para o desenvolvimento das cidades inteligentes. Segundo levantamento da Deloitte, o mercado de soluções para as Smart Cities vem crescendo, de maneira anual, 21,45% entre os anos de 2019 e 2025. Além disso, neste período, o mercado global está movimentando algo em torno de US$ 250 bilhões, e a América Latina, cerca de US$ 100 bilhões.

Não à toa, as grandes cidades da região já têm importantes projetos que seguem o conceito de Smart City, utilizando ferramentas digitais para criar uma sociedade mais sustentável e inteligente, englobando desde as soluções de transportes até a eficiência energética.

São Paulo, por exemplo, é uma das cidades mais populosas da América Latina e está se tornando uma das mais inteligentes. A cidade está investindo em tecnologias avançadas para melhorar o transporte público, reduzir a poluição e aumentar a segurança.

Já a Cidade do México vem enfrentando desafios como poluição, congestionamento do tráfego e segurança e, para enfrentar esses desafios, está buscando tecnologias como sensores de tráfego, câmeras de segurança e iluminação inteligente.

Medellín, na Colômbia, é uma cidade que se transformou rapidamente nos últimos anos, passando de uma cidade perigosa para uma segura e próspera. A cidade está usando tecnologia para melhorar a segurança, reduzir a violência e aumentar o acesso a serviços públicos.

Da mesma forma, Buenos Aires, na Argentina, está investindo em tecnologias para melhorar o transporte público e reduzir a poluição. A cidade está usando sensores para monitorar a qualidade do ar e está trabalhando em projetos de mobilidade inteligente, como bicicletas elétricas e carros autônomos.

Ou seja, as smart cities na América Latina estão adotando tecnologias avançadas para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e aumentar a eficiência dos serviços públicos. Essas cidades estão enfrentando desafios significativos, mas estão fazendo progressos notáveis no uso de tecnologia para enfrentar esses desafios.

Para entender este momento de desenvolvimento não só no Brasil, como em toda a região, o Jornal do Interior conversou com o head de Cidades Inteligentes da NEC no Brasil, Elias Reis.

JI – Quais fatores influenciam no aumento de cidades inteligentes na região da América Latina?

Podemos entender que as cidades, de maneira geral, estão sendo influenciadas pelos seguintes fatores, cada qual com a sua particularidade:

O fator segurança tem grande influência sobre esse avanço, justamente por ser um problema persistente e crescente em quase todos os países da América Latina. Por isso, estes municípios buscam cada vez mais proteger sua população investindo em sistemas integrados de vigilância e controle de operação.

Podemos abordar também a crescente dificuldade de mobilidade nas grandes cidades. Nos últimos anos, um movimento crescente de pessoas saiu do campo para habitar nas cidades, condensando as grandes metrópoles e fazendo com que o fluxo de pessoas e veículos aumente consideravelmente. Esse fenômeno exigiu do poder público medidas eficazes que viabilizem o transporte, agilidade no trânsito, facilidade de estacionamentos, entre outros.

Por último, podemos considerar as alterações climáticas e constantes agressões ao Meio Ambiente, fazendo com que as cidades tenham cada vez em maior proporção importantes consequências, como inundações, desmoronamentos, péssima qualidade de ar, entre outras questões.

Essas ocorrências fazem com que esses municípios invistam em tecnologias IoT (Internet das Coisas) a fim de reduzir risco de mortes por meio da implantação de alertas enviados por sensores, que permitem que o poder público possa tomar medidas necessárias com maior agilidade.

JI – Como o avanço das cidades inteligentes auxilia a região a assumir um papel global mais relevante?

De certa forma, cidades inteligentes são mais seguras, transparentes e, de forma global, podem abrir portas para grandes investimentos provenientes de empresas, além de fomentarem o turismo nas regiões que vivem desta forma de renda.

JI – Como as cidades inteligentes contribuem para o enfrentamento do aumento populacional nas áreas urbanas?

O crescente aumento populacional nos grandes centros traz novas demandas ao poder público, como segurança, maior organização diante do excesso de veículos, pessoas, entre outras situações. Através do desenvolvimento de projetos, como centros de comando e controle, promoção da segurança da população, adoção de governança eficiente, que permite a interação do poder público com a população, bem como sistemas de gestão de trânsito e pessoas e o monitoramento ambiental, de forma automática, os cidadãos conseguem ter uma melhor qualidade de vida no dia a dia. Isso porque podem se sentir mais seguras, se locomoverem com mais agilidade, e têm liberdade de interagir com quem está na gestão de toda cadeia.

JI – Quais as principais vulnerabilidades da América Latina devem ser levadas em consideração no planejamento das cidades inteligentes?

Em alguns municípios, os desafios são a ausência de infraestrutura necessária, falta de foco e planejamento na gestão pública e a necessidade de desacoplar iniciativas do ciclo eleitoral de quatro anos, levando em consideração, principalmente, que alguns projetos podem demorar um pouco mais para se desenvolver. Afinal, um plano de ação com etapas é fundamental para um município ir adiante em Smart Cities.

JI – Qual a importância da segurança na construção da infraestrutura das cidades inteligentes?

Mais conectividade gera mais risco: vulnerabilidades cibernéticas. Os ataques cibernéticos são parte da vida diária do setor privado e o uso crescente das tecnologias de cidades inteligentes estenderá esse risco, inevitavelmente, ao setor público. No entanto, as cidades devem estar muito atentas a estas questões. Não basta querer implantar a tecnologia. O provedor necessita ser eficiente e oferecer a segurança de dados necessária. Afinal, muita informação está em jogo.

JI – Como levar o conceito de cidade inteligente para o dia a dia dos cidadãos?

Fazendo com que eles se sintam parte do processo. Incentivando o uso da tecnologia, através de aplicativos que permitem a interação entre o poder público e o cidadão. Hoje, todos estão conectados o tempo todo. É muito interessante o cidadão saber que ele pode ter todas as informações da cidade em apenas um clique, ou seja, na palma da mão.

JI – Como as Smart Cities podem auxiliar nos principais problemas atuais de gestão?

Através da integração de sistemas e comunicação entre as mais diversas secretarias do município, a fim de entender as convergências, as divergências e as necessidades de cada uma delas. Uma vez conectadas, temos informações compartilhadas, de uma forma que é possível gerar análise preditiva, gráficos para auxiliar na tomada de decisões, além de dados que permitem que a gestão seja cada vez mais útil e eficaz.

JI – Qual a importância das parcerias público-privadas no desenvolvimento das Smart Cities?

É de suma importância essa parceria, afinal, quando falamos de uma cidade inteligente, estamos falando de muitas informações e necessidades de valor. Tanto para o cidadão quanto para a gestão pública e para que esse desenvolvimento seja eficaz, é necessário conhecer o ecossistema de provedores de soluções tecnológicas, cada qual com sua excelência. Eles podem trazer ao município tecnologia de ponta, atendendo às mais diversas necessidades, a exemplo do fornecimento de câmaras de alta resolução, análises forenses, sensores IoT, sistemas, entre outros, ferramentas nas quais empresas privadas investem a todo momento em estudos e novos desenvolvimentos.

Leia a matéria completa na edição 192 do jornal do Interior News de Março (PÁG. 6 e 7), clique aqui.